Tina Turner se abre sobre seu passado conturbado e seu convívio com o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) no novo documentário Tina, filme que a estrela do soul e do rock diz ser seu ato final na vida pública antes de sair de cena.
A exibição está programada para o sábado, 27, nos EUA. Girando em torno de uma entrevista reveladora da artista de 81 anos, depoimentos de pessoas que a conhecem e material de arquivo, o filme acompanha a ascensão da cantora, da autodenominada "menina dos campos de algodão" ao estrelato musical global.
"Não foi uma vida boa", diz Tina nas cenas de abertura do documentário, que se divide em cinco capítulos, começando com a Parte 1 - Ike e Tina.
Tina e o ex-marido, Ike Turner, que morreu de uma overdose de cocaína em 2007, desfrutaram de um sucesso enorme no final dos anos 1960 e início dos anos 1970. Eles se divorciaram em 1987 depois de um casamento tempestuoso, durante o qual ela disse que era espancada.
A intérprete de What's Love Got to Do with It se lançou em carreira solo nos anos 1980.
"A primeira coisa que ela disse quando estávamos nos sentando foi 'eu não quero fazer isto'", disse o codiretor de Tina, Dan Lindsay, que foi abordado pelo marido de Tina, Erwin Bach, para fazer o documentário.
"E nós dissemos 'OK, o que isso significa?... ela quis dizer... que não queria mais nada com a imprensa e coisas assim, e o final do filme fala de como sair de cena lentamente."
"Para mim... a maior revelação... é ela sofrer de TEPT. E isso foi tão inesperado que mudou fundamentalmente nossa abordagem do filme inteiro", disse o codiretor T.J. Martin.
*As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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