Woody Allen encerrou uma disputa judicial que movia, desde fevereiro, contra a Amazon, porque a empresa desistiu do acordo de produzir quatro filmes do cineasta.
Segundo o site Hollywood Reporter, as duas partes concordaram em nunca mais mover processos sobre o assunto. Os termos e valores do acordo não foram divulgados.
A Amazon desistiu do contrato depois das denúncias de que Allen teria molestado Dylan Farrow, filha adotiva de sua então mulher, Mia Farrow, que ressurgiram na esteira das denúncias do movimento MeToo. Para o cineasta, a recusa não apresentava razões sólidas.
"Essa alegação [de molestar a filha] já era bem conhecida da Amazon (e do público) antes de a Amazon firmar quatro acordos separados com Allen --e, em todo caso, não fornece uma base para rescindir o contrato", dizia o texto da ação. "Simplesmente não havia base legítima para a Amazon renegar suas promessas."
O processo contra a Amazon Studio pedia US$ 68 milhões (cerca de R$ 253 milhões) em pagamentos de garantia pelos quatro filmes, além de indenização por danos e honorários dos advogados. Em julho, contudo, uma juíza já havia reduzido a ação e ainda dispensou quatro das oito queixas de Allen.
Um dos filmes abruptamente cancelados foi "Dia de Chuva em Nova York", com Timothée Chalamet, Diego Luna e Elle Fanning, concluído desde 2018 e que estreia no Brasil no dia 21 de novembro.
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