Após sanção presidencial do projeto de lei que cria um programa de apoio aos setores de turismo e entretenimento, o chamado Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), ainda nesta segunda-feira (03), a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos no Espírito Santo (Abrape-ES) comemorou dizendo que este pode ser um grande passo para a sobrevivência de empresas e empregos.
Para Pablo Pacheco, diretor da Abrape-ES, as medidas são um verdadeiro alívio. "A sanção do Perse representa para o setor de eventos e entretenimento uma esperança de sobrevivência neste momento tão difícil. Para um setor que vem sofrendo os efeitos do coronavírus há mais de um ano, essas medidas trazem um alívio para que possamos manter empresas e empregos vivos até o final da pandemia", afirmou.
As medidas trazidas pelo pacote incluem renegociação de dívidas tributárias e o direcionamento de parte dos recursos do programa de crédito a micro e pequenas empresas (Pronampe). Já com relação à isenção de tributos como PIS/Cofins para essas atividades houve veto pelo presidente Jair Bolsonaro, mas o Ministério da Economia prometeu estudar alternativas.
Sobre as expectativas dos empresários do setor, Pacheco diz que orbitam entre a linha de crédito que será disponibilizada e a preparação da retomada das atividades. "Os empresários do setor estão com uma expectativa, principalmente em relação à linha de crédito que será disponibilizada via Pronampe, com R$ 1 bilhão em recurso para as empresas poderem refinanciar suas dívidas e se preparar para a retomada. Este retorno esperamos estar mais próximo, mediante o avanço do plano nacional de imunização", comentou.
Segundo ele, existe uma expectativa de retomada das atividades vislumbrando o que vem acontecendo em outros países, em que, à medida que a vacinação avança sobre a população, é possível dar início às atividades do entretenimento, com a volta gradual dos eventos.
"Para isso, é muito importante o recurso do Pronampe, porque as empresas estão com sua situação de caixa muito afetada e com pouca disponibilidade de recurso para investir na realização de novos eventos e na reforma e preparação das casas de festa e casas de shows para reabertura no pós-pandemia", afirmou o diretor da Abrape-ES.
Pablo Pacheco acrescentou que ainda não há uma data estipulada para liberação das linhas de crédito previstas no Perse, mas que há dependência da regulamentação da lei e da disponibilização dos recursos pelo governo federal. "A nossa expectativa é que isso ganhe uma celeridade diante da enorme necessidade do setor", concluiu.
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