Alinne Garruth acaba de lançar seu segundo EP, "Coroa", nas plataformas digitais. Em quatro faixas inéditas, a cantora de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, quer transmitir mensagens que elevam a autoestima e empoderam seu público. Totalmente autoral, as canções também refletem experiências que ela já teve no passado e a própria artista chega a chamar as letras de “autobiográficas”, para defini-las como “reais”.
“Nesse EP, queria mostrar minha evolução artística, minha maturidade e acho que sempre vou contar histórias a partir de um ponto de vista meu e sempre de uma forma popular. Nesse EP, falo de histórias que atravessam o ser humano, como amor, relacionamento amoroso e medos. É um disco autobiográfico, então acho que as pessoas também vão se identificar”, fala ela, que iniciou a carreira profissional em 2019.
Esse é o segundo trabalho que Alinne lança durante a pandemia da Covid-19. Em 2020, no ápice da proliferação da doença, ela colocou no ar seu primeiro trabalho profissional. Com o EP "Abre Alas", a artista começou a mostrar a que veio, com músicas que falam de experiências próprias.
“Começar a carreira em plena pandemia foi muito difícil. Em 2019, cheguei a lançar os primeiros singles e fazer os primeiros shows e quando as coisas esquentaram, veio a pandemia. E aí ficamos meio desesperados, mas em seguida nos reunimos, a equipe, para pensar nas formas de lançamento. E aí fizemos isso em maio, mais ou menos. Foi um processo lento a gente entender o novo jeito, como estava o consumo e entender meu papel de artista para levar felicidade aos ouvintes também”, justifica.
Mas todos os poréns, como a própria artista confidencia, a fizeram chegar mais madura a este seu novo lançamento. “A expectativa é alta porque acho que amadureci bastante e quis mostrar isso para o público. Em ‘Coroa’, por exemplo, a música de trabalho, tento passar uma mensagem de autoestima para as pessoas. É uma faixa que fala de empoderamento, que todos podem correr atrás de seus sonhos. E é uma canção que fala disso, dessa mensagem que quero que seja a principal do álbum”, adianta.
A jovem de 24 anos, que atualmente mora em Vitória e já se dedica inteiramente às artes profissionalmente, ainda destaca que o processo de produção do disco foi já pensado de acordo com a atual situação do consumo de arte no Estado e no País: “Com calma”.
“Foi algo que pensamos com cuidado, no conceito, para ser um trabalho bom. E foi um período de descobertas musicais também, tanto que acho que explorei bastante o pop com o MPB. Diferente do primeiro EP, que eu misturei composições de várias épocas diferentes da minha vida e, por isso, elas vieram com gêneros mesclados”, corrobora.
Agora, Alinne focará na divulgação de "Coroa" antes de embarcar em novos projetos. “Esse é meu foco principal. Agora tudo será empenhado na divulgação do EP e depois do lançamento do disco pensamos em fazer algumas outras ações, com clipes, outros materiais de divulgação, para concentrar o trabalho, ainda, todo nele”.
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