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Artesanatos de Vila Velha são vendidos pelas redes sociais e telefone

Artesanatos de Vila Velha são vendidos pelas redes sociais e telefone

Artesãos, que atuam na loja da rodoviária da cidade, fechada devido às normas de isolamento de combate ao coronavírus, se adaptaram para vender durante a pandemia

Publicado em 18 de junho de 2020 às 16:13

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Loja de artesanato Ponto Fixo, localizada na Rodoviária de Vila Velha
Loja de artesanato Ponto Fixo, localizada na Rodoviária de Vila Velha. (Marcos Junior/PMVV)

O período de pandemia do novo coronavírus está fazendo o capixaba se adaptar da maneira que pode para se manter economicamente. Músicos e artistas partiram para lives, grupos se mobilizam para angariar doações e ajudar profissionais que vivem dos bastidores do entretenimento e, agora, os artesãos de Vila Velha "descobriram" uma forma de continuar com as vendas.

Com a loja da Rede Vilavelhense de Economia Solidária (Revivesol), que fica localizado na Rodoviária de Vila Velha, fechada como forma de prevenção à Covid-19, a alternativa da venda on-line se tornou a mais indicada para o grupo. Assim, 15 artesãos do grupo resolveram vender seus trabalhos através de contatos por telefone e redes sociais.

Para muitos, isso é normal. Porém, a turma de artesãos, em sua maioria, é de pessoas com mais idade e que não tinham muito contato com a tecnologia. "A gente teve que aprender a fazer reunião on-line, mexer nestas coisas. Antes, nós só usávamos o celular para o WhatsApp. Agora, minha filha criou até Instagram", comenta Mara Lobo, de 47 anos.

Segundo Mara, a internet se tornou uma forma de voltar a ganhar dinheiro, já que a loja onde oferecia seus artesanatos está fechada. Sua única renda está na produção de esculturas com conchas, pintura em tecido, além de bonecos com técnica Amigurumi e crochê. (Confira a relação completa de artesãos, seus produtos e os canais de compra no fim da matéria)

"Minha filha criou o Instagram há pouco tempo com esses bichinhos de Amigurumi e ficou de criar a página com os crochês", conta ela, animada com a possibilidade da renda voltar, ainda mais depois de um investimento perdido.

"Tinha comprado matéria-prima extra para produzir artesanato para a Festa da Penha, pois também faço santos em Amigurumi. Acabou se tornando um prejuízo porque ficou tudo parado devido à pandemia", conta.

INCENTIVO

Assim como Mara, outros 14 artesãos entraram na "nova" forma de negociar e vender seus produtos. A iniciativa, inclusive, teve o apoio da Prefeitura de Vila Velha, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Semdec).

Segundo Flavia Vidigal, coordenadora de Trabalho e Renda da Semdec, a prefeitura realizou, durante o mês de maio, o curso on-line com a turma. "Para falar com eles, tem que ser por videoconferencia. Então, fomos ensinando a entrar nos aplicativos de reunião e tudo o mais. Já fizemos plenárias e reuniões", detalha.

Artesanatos à venda na loja Ponto Fixo, na Rodoviária de Vila Velha
Artesanatos à venda na loja Ponto Fixo, na Rodoviária de Vila Velha. (Divulgação/PMVV)

"Na sequência, incentivamos a criação dos perfis nas mídias sociais. Agora, estamos finalizando a montagem de uma loja virtual, em parceria com Sebrae, chamada Mercado Azul", adianta Flavia, mostrando mais uma iniciativa para ajudar a escoar a produção dos artistas.

"Precisamos impulsionar este comércio e ajudá-los neste momento de pandemia. É a hora de unir forças para promover o fortalecimento da economia do município", afirma.

E quem não sabe como fazer seu negócio entrar ou até mesmo bombar na internet, fique tranquilo. Segundo a Prefeitura de Vila Velha, o curso on-line “Empreenda Vila Velha Digital” oferecido aos artesãos está disponível para todos no canal do órgão no YouTube.

Confira abaixo os contatos e com o que cada profissional trabalha:

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