Contra tudo e contra todos, Birgitte Nyborg Christensen (Sidse Babett Knudsen), a líder dos moderados, se torna a primeira mulher a conquistar o posto de primeira-ministra da Dinamarca. Esse é o mote da série Borgen, exibida originalmente na Dinamarca entre 2010 e 2013 e que começa a fazer sucesso na Netflix - ela foi incluída em setembro no catálogo global da plataforma.
Criada pelo roteirista, dramaturgo e diretor dinamarquês Adam Price, responsável também pela série de fantasia Ragnarok, que estreou este ano na Netflix, Borgen tem três temporadas, com 10 episódios de 58 minutos cada uma. Quando a terceira temporada foi ao ar, Price disse que ela deveria ser a última.
Com a série agora no catálogo da Netflix, as coisas mudam de figura. A quarta temporada de Borgen pode estrear em 2022. Borgen acompanha os bastidores do poder na Dinamarca, com escândalos, corrupção, espionagem e mistura entre público e privado - e os altos e baixos de Birgitte.
O título da série se refere o Palácio de Christiansborg, sede do governo dinamarquês. No elenco, além de Sidse Babett Knudsen e Birgitte Hjort Sørensen, que devem voltar na quarta temporada, além de Pilou Asbæk e Søren Malling.
No primeiro episódio, Birgitte surge como a líder da minoria política da Dinamarca, os moderados, que de repente, a três dias das eleições gerais, muda de estratégia e vira uma estrela em ascensão. Ela se torna, então, a primeira mulher a ser eleita Primeira Ministra da Dinamarca e começa a pressão sobre ela - por parte de políticos, que querem que ela renuncie, e da imprensa, que faz dela seu principal alvo. Nesta temporada, ela visita a Groenlândia, tem sua vida pessoal devassada e enfrenta oposição de uma poderosa figura ao seu projeto de igualdade de gênero. Um livro sobre ela está prestes a ser lançado por um jornalista crítico ao seu governo, Michael Laugesen. E novos escândalos como a compra de novos caças irrompem, piorando a crise no seu casamento. Há política internacional, espionagem. No último episódio da primeira temporada, ela completa um ano no poder e tenta recuperar sua imagem.
A segunda temporada traz Birgitte Nyborg atravessando mudanças complicadas em sua vida pessoal, após dois anos como primeira-ministra. Com os problemas inerentes ao fato de ser mãe solteira, a dirigente tem de superar os enormes desafios do cargo que ocupa. E as tensões políticas vêm aumentando e, mesmo contando com o apoio e respeito de aliados e adversários, ela terá que tomar decisões duras com relação à política externa e também em questões referentes ao país. Nesta temporada, a jornalista Katrine Fønsmark, que está no tablóide Ekspres, terá duros embates éticos e morais com o editor-chefe Michael Laugesen. E ainda Kasper Juul, assessor de Birgitte, terá de enfrentar seus demônios internos, pois seu passado bate à sua porta.
A terceira temporada começa com Birgitte Nyborg fora da política, mas não da vida pública. Ela não está satisfeita e busca um retorno. Com um novo partido político, os Novos Democratas, a velha ordem será perturbada. Birgitte vai enfrentar acusações de opositores, lidar com uma situação médica perturbadora e será pega de surpresa quando o atual primeiro-ministro pedir uma eleição antecipada.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta