Tudo começou em 2018, quando Stefani Cristina, de 17 anos, ficou conhecida como “a cantora dos peixes” pelo Espírito Santo afora. O apelido surgiu porque a artista gospel se apresentava informalmente enquanto ajudava os pais no sustento da família – uma banca de frutos-do-mar. Hoje, ela prepara lançamento de single após assinar contrato com a Sony no fim de 2020 e seus pais estão a mil para a inauguração de peixaria de três andares, em Vitória.
“Fico muito feliz de estarmos vivendo tudo isso e de ter chegado até aqui. É uma responsabilidade ter 17 anos e assinar com a Sony, por exemplo, mas é claro que estou muito contente com tudo o que está acontecendo”, fala.
Se antes Stefani também já não tinha dúvidas de que queria seguir carreira na arte, agora têm menos chances ainda de ela largar a vida artística profissional. É que além de ter assinado com a Sony, em 29 de dezembro do ano passado, ela quer prestar vestibular para o curso de Música. “Tenho certeza que é isso o que quero para a minha vida”, corrobora.
Mas antes de desfrutar dessa bonança toda que começou no segundo semestre de 2020, a cantora do Espírito Santo enfrentou maus bocados quanto à própria saúde mental. Além da pressão da pandemia da Covid-19, por outros motivos pessoais, Stefani se viu em um quadro de depressão em meados do ano passado.
“Me vi bastante ruim, acho que ainda estou me recuperando. E foi quando compus essa música, ‘A Força’, que vou lançar com a Sony. Ainda não há data de nada, só que será em fevereiro, com certeza. Mas está tudo pronto, música e clipe. O clipe foi filmado em São Paulo, mesmo eu morando em Vila Velha, e já tenho projetos futuros em vista”, adiantou a cantora à reportagem do Divirta-se, de A Gazeta.
Apesar de não trabalhar mais com os pais na banca de peixes, Stefani tem orgulho das origens. “Tudo começou com um caixote de peixes”, lembra. Agora, também comemora as conquistas da família no ramo pesqueiro: “Meus pais estão se preparando para inaugurar, em breve, uma peixaria de três andares em Vitória, está ficando bem bonito. E é maravilhoso ver esse crescimento, como tudo avançou e como estamos hoje”.
Ela, os pais e dois irmãos também celebraram, há seis meses, a chegada da primeira criança da família que vai compor a terceira geração. “Meu sobrinho é filho do meu irmão, que é casado. Ter a família toda junta, em apoio, de todos os lados, também é superimportante”, avalia.
Para os próximos meses, Stefani adianta que está com gravações agendadas, tanto sozinha quanto com parcerias com outros grandes nomes da música. Ela, que não pretende sair do ramo “pop gospel” – como ela intitula – também aproveita a pandemia do coronavírus para compor. “Só não posso falar muita coisa ainda (risos). Mas tenho certeza que serão todos projetos especiais”.
Apesar do gênero, ela também defende: “Vou continuar no pop gospel, sim. Mas canto para todas as pessoas. Até quem não é totalmente fã do ritmo e me escuta acaba gostando das canções. Elas passam uma mensagem que vai além”.
E termina: “Nesse sentido da mensagem, mesmo após a depressão e ainda estando enfrentando o problema, mas já em recuperação, não deixei a fé ser abalada. Só fortaleceu. E jamais algo conseguirá mudar isso”.
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