Uma emblemática composição do renomado artista Zeca Baleiro, composta em 1995, intitulada “Por Onde Andará Stephen Fry”, deu vez e voz à artista capixaba Dani Moraes, de 48 anos, para mostrar ao Brasil todo o seu talento. Juntos, ainda que de forma remota, os músicos gravaram um arranjo novo para a canção lançada há duas semanas.
A artista contou que a proposta de gravação conjunta surgiu com um 'estalo' criativo da música que ela ama. "Enquanto finalizava uma vídeo collab da música 'Kátia Flávia' com Fernanda Abreu, tive um insight para um arranjo dessa música do Zeca que tanto amo. Gravamos eu e meu marido, no nosso home studio, e enviei para Zeca via instagram, perguntando se toparia a parceria. Ele super curtiu. Fizemos um lindo videoclipe sob a direção remota de Bento Abreu e Rodolfo Sily, cada um na sua casa. A produção musical é assinada por Bento Abreu e co-produção de Felipe Engel, da Liquo Áudio", descreveu.
Para ela, a oportunidade de gravar com um artista conhecido nacionalmente é um grande presente. "Pessoas como Zeca, Fernanda Abreu e Zé Renato, com quem também gravei, são meus ídolos, pessoas que eu admiro e que têm influência no meu trabalho. Eles toparem a parceria é um abraço ao que venho fazendo. Eles mostram aos seguidores deles que o meu trabalho é bacana. É meio que um selo de qualidade e me deixa mais motivada e muito emocionada. Esperançosa em meio à pandemia em que está todo mundo lutando", destacou.
Com o novo trabalho, em colllab, a expectativa da capixaba é de alcançar um maior número de pessoas e fortalecer laços. "A expectativa com a repercussão é também de manter alianças que vêm se formando e que espero que no futuro breve, pós pandemia, com tudo controlado, voltando ao normal, que não sei se vai ser o normal mesmo, haja possibilidade de shows e viagens, que essas alianças estejam lá firmes e fortes, trazendo beleza, arte, boas reflexões sobre aprendizados que tivemos. Que tudo se transforme em um mundo melhor, em uma arte madura", pontuou.
Sobre um novo disco, ela adianta que está em produção. "O próximo disco ainda não tem data marcada, estamos gravando. Já temos 3 faixas, mas estamos construindo com tranquilidade".
Morando em São Paulo há três anos, em busca de novas oportunidades na carreira, Dani contou que a música sempre fez parte da vida dela. "A música está na minha vida desde que me entendo por gente. Minha mãe sempre ouviu estilos musicais diversos, sempre foi uma grande pesquisadora musical, e me propiciou um vasto conhecimento. Comecei a tocar violão aos 7 anos de idade, tive alguns professores que me guiaram nos primeiros passos, mas minha formação é praticamente autodidata. Minha evolução se deu pelo estudo, pesquisa, curiosidade e paixão pela música", contou.
Profissionalmente, a capixaba toca desde os 16 anos, inicialmente sob autorização especial do juizado de menores para conseguir tocar em bares, tendo a mãe como responsável, acompanhando todo o processo de perto. Dani ainda participou de bandas capixabas na década de 90, como a Miss én Scène e a Flashback Band. Em 1997, ela fez shows nos Estados Unidos e no ano 2000 seguiu para o Caribe, onde residiu por sete meses.
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