Nada de marchinhas, trios elétricos, bandas e shows. As praias e a sede de Aracruz, no Norte do Espírito Santo, não terão eventos de Carnaval em 2021. A Prefeitura anunciou que, por conta da pandemia da Covid-19, não realizará nenhuma atividade carnavalesca e que fará uma ofensiva, junto à Polícia Militar, para coibir aglomerações. A administração municipal, entretanto, manteve o ponto facultativo na segunda (15) e terça-feira (16) de Carnaval, e também na Quarta-feira de Cinzas (17).
Tradicionalmente, Aracruz costuma contar com uma programação cultural que se estende por todo o feriado de Carnaval. Praias como a Barra do Sahy, Santa Cruz e Mar Azul são procuradas por turistas, que buscam aproveitar as belezas naturais do litoral e curtir as atrações durante o verão e Carnaval.
Em 2021, no entanto, a curtição terá que ser realizada com mais cautela. Nesta quarta-feira (27), a Prefeitura de Aracruz se reuniu com a Polícia Militar para planejar ações contra aglomerações e fazer valer as restrições impostas pela pandemia.
Com relação ao funcionamento do comércio no município, a prefeitura informou que Aracruz terá ponto facultativo na segunda (15) e terça-feira (16) de Carnaval, e também na Quarta-feira de Cinzas (17). Além do cancelamento da programação de eventos e com a presença de policiais militares coibindo as aglomerações, Aracruz ficará com o comércio fechado no feriado de carnaval.
Segundo José Luiz Kirmse, membro da diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas de Aracruz (CDL), o objetivo do fechamento do comércio nos dias 15 e 16 é uma tentativa de ajudar a conter a pandemia. "Nós trabalhamos a mais no natal, quando estava permitido a abertura do comércio e decidimos usar esses dois dias de carnaval para compensar esse trabalho extra. É um descanso para os funcionários, um pequeno 'lockdown' para ajudar a conter a pandemia", afirma.
Aracruz está no risco moderado no último mapa de risco divulgado pelo governo do ES. Até o momento, o município tem 9.359 casos de Covid-19 confirmados, 8.246 pessoas curadas e 123 óbitos. 2.909 indígenas, idosos e profissionais da saúde foram vacinados.
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