A Casa da Memória, na Prainha, em Vila Velha, deve ser reaberta na semana do dia 23 de maio deste ano, segundo a Prefeitura de Vila Velha. Fechada desde o início da pandemia da Covid-19, em março do ano passado, o local começou a passar por reformas no dia 19 de maio. O museu sofria com infiltrações que vinham provenientes de um telhado mal-feito, além de necessitar de pintura e reparos pontuais em quase todos os seus ambientes, serviços que foram feitos por pouco mais de R$ 400 mil.
Segundo o subsecretário de Cultura de Vila Velha, Manoel Goes, o local já irá reabrir com uma exposição que vai reforçar a proposta do acervo do espaço, que é o de contar a história da colonização do Espírito Santo.
“Teremos tanto a exposição permanente, com esses itens que remontam à colonização, quanto uma temática sobre a colonização também. Com pinturas de artistas de Vila Velha, a curadoria já está preparando tudo. Pretendemos deixar a exposição em cartaz no mês de maio todo e um pouco mais”, adianta.
Manoel também esclarece que um dos ambientes da Casa da Memória precisou ter um telhado feito, porque estava totalmente sem cobertura. “É o espaço onde está o bonde, que é aberto para exposição e visitação no interior do museu. A Casa da Memória são duas casas geminadas. O telhado estava há anos com esse problema - e esse local nem sequer tinha telhado. Então, tudo isso já foi feito e o telhado até já passou pelo 'test drive', já que tivemos essas tempestades nas últimas semanas. Mesmo com o volume atípico de chuva, nada de infiltração aconteceu”, conclui.
A Casa da Memória é uma construção de 1893. Ela abriga o acervo do Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha (IHGVV) e sua exposição permanente com estátuas de personagens históricos, jornais e documentos sobre o sítio histórico da Prainha, bairro em que está localizada.
Além disso, o museu sempre foi um dos pontos turísticos mais visitados do município canela-verde por ser o único que honra a memória da colonização no Estado. Para isso é que Manoel destaca que as obras correram de forma tão rápida. “Nós tínhamos que conservar esses acervos que ficam lá guardados e também colocar a Casa à disposição dos alunos, sobretudo, que são os que mais visitam o local”, reitera.
O subsecretário confidencia que, além dos reparos no telhado, adequação da estrutura do telhado e construção da cobertura em parte da Casa, pinturas foram realizadas em todas as partes internas e externas da construção histórica.
“Tinha esse problema crônico do telhado, que foi resolvido. E o telhado teve que ser remodelado, porque do jeito que era não ia nunca dar jeito. Fizemos um pequeno aditivo no valor original, mas não passamos muito de R$ 400 mil”, começa, lembrando que na última reportagem de A Gazeta, o valor da obra havia sido estabelecido em exatos R$ 407 mil.
E continua: “E aí foram feitos reparos em paredes, em portas, janelas... Mantendo, é claro, toda a arquitetura original. E o imóvel está em fase de tombamento, que eu pretendo tombar pelo município e pelo Estado na minha gestão. E o mais importante da obra é que foi feita toda a adaptação para acessibilidade no imóvel, desde a calçada até os banheiros no interior. Agora tem rampa, as portas estão confortáveis para cadeirantes e toda a pintura de todos os lugares já foi refeita”.
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