A Lei Rubem Braga – cujo último edital, lançado em 2020, espera o montante de R$ 2,6 milhões para ser finalizado – completa 30 anos em 2021. Criada sob a gestão de Vitor Buaiz (PT), no início da década de 1990, e considerada uma das primeiras leis de incentivo cultural do país, a iniciativa contemplou 1.840 projetos, investindo R$ 36,8 milhões na economia criativa da capital.
Para lembrar a data, a Secretaria Municipal de Cultura de Vitória planeja uma série de eventos. "A partir de junho, quando a Rubem Braga completa 30 anos, pretendemos abrir um espaço de exposições permanentes para todas as obras que foram contempladas pela iniciativa. O local escolhido será a Casa Porto", adianta o subsecretário de cultura Luciano Gagno, afirmando, ainda, que as obras literárias serão expostas da Biblioteca Pública Municipal.
"Além das exposições, temos como planejamento criar oficinas de arte e capacitação, tendo como professores os artistas contemplados para lei", acrescenta.
Aproveitamos o bate-papo com Luciano Gagno para perguntar se a Prefeitura de Vitória pretende continuar investindo em festas populares da capital, como o Viradão, que, anualmente, no mês de setembro, costuma levar milhares de pessoas ao centro de Vitória com atrações musicais e sessões de cinema.
"Sim, continuaremos apoiando eventos desta natureza, mas vamos aproveitar a visibilidade deles para buscar patrocínios da iniciativa privada. São festas que podem ser rentáveis para os cofres públicos, explorando, inclusive, a geração de renda para uma parcela da população, como a abertura de bares e vendas de camarotes, por exemplo", explica, dizendo que, caso não consiga o apoio do terceiro setor, esses eventos continuarão sendo custeados para Semc.
"Claro que, por conta da pandemia, qualquer evento que possa gerar aglomeração não deve acontecer enquanto a população não estiver vacinada e imunizada contra a Covid-19", complementa.
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