Mesmo com o exponencial aumento da produção - e publicação - de autores afrodescendentes no Brasil, especialmente em 2020, uma pesquisa divulgada pela Universidade de Brasília (UnB), analisando publicações das principais editoras do país entre 1965 e 2014, apontou que escritores brasileiros são, em sua maioria, homens (70%), brancos (90%) e paulistas ou cariocas (50% do total). Sob essa ótica, não surpreende saber que os protagonistas de suas obras soam como reflexos de suas vidas, pois também são, normalmente, homens (60%), brancos (80%) e heterossexuais (90%).
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta