Edelson Ribeiro, 33, mais conhecido nas redes como O Sobrevivente, conquistou mais de 2 milhões de seguidores com suas narrações irreverentes de situações de ocorrem na cozinha. "O que me faz feliz? Cuscuz e Festas Juninas", escreveu ele em sua descrição do Instagram.
O maranhense foi contratado pela Globo para fazer o "VAR do Sabor", quadro de humor que chegou à competição de culinária "Mestre do Sabor "(Globo) neste mês. Os programas da terceira temporada vão ao ar geralmente às quintas-feiras. Em entrevista ao Gshow, Edelson conta que desde criança sempre foi o mais engraçado da roda de amigos.
"Sempre fui o 'engraçadinho' da turma. E na minha infância, a gente se reunia na calçada de casa e eu ia contar piadas para eles", relembra o humorista, que ganhou o apelido de sobrevivente do público que acompanha o rapaz que trabalhava na roça.
Em seu quadro, Ribeiro analisa de forma engraçada e divertida os ingredientes que os cozinheiros utilizam nas receitas e as técnicas profissionais que são empregadas. "Resolvemos acrescentar um toque extra de leveza ao 'Mestre do Sabor'", disse Boninho sobre a contratação do Sobrevivente.
"Quando começaram a aparecer esses vídeos 'estranhos' pra mim, comecei a falar o que a pessoa do vídeo 'não mostra'. Aí, a forma como eu falo nos vídeos, as coisas que eu observo e as caras que eu faço fizeram com que a galera achasse engraçado", diz ele sobre a inspiração para seus vídeos.
"Acho que as pessoas pensam igual a mim quando veem essas coisas estranhas e se identificam", completou. Ele afirma que nunca esperou conquistar a fama de forma tão rápida e grandiosa, mas que quando percebeu "a 'bagaceira' já estava feita."
"Nem dormia para sonhar com tanta visibilidade", diz. O Sobrevivente diz que nunca provou as "comidas de rico" que narra, e que seu prato preferido "continua sendo a comida da roça feita com leite de coco babaçu. Um bode, uma caça, um surubim e um baraiado com peixe assado. Essas coisas e cuscuz, lógico."
Ele conta que das comidas que narra, não comeria "prato com frieira", e que das comidas comuns de casa não gosta de feijão. "Como porque o povo fala que se não comer feijão a gente morre, mas eu não gosto não."
Quando perguntado sobre o que é "frieira" ele não hesita em falar: "Eu realmente não acredito que as pessoas até hoje me perguntam isso! Frieira é um negócio que nasce no tronco quando chove. Não sei se é a mesma coisa, mas é tipo o que o povo chama de cogumelo e come."
Sobre o programa, Ribeiro espera que possa se tornar amigo dos chefs quando a competição acabar, com a final em 22 de julho. "Tem coisa melhor do que ser amigo de um chef? Tem é nada!", afirma. Nesta semana o programa entra em uma nova fase, a dos "Duelos", onde um chef enfrenta o outro no esquema mata-mata.
Um irá avançar na competição e o outro vai para repescagem. Para o futuro do programa, Ribeiro se diverte ao dizer que "morro de medo de levar uma mãozada no pé da lata lá na hora em que os chefs estiverem agoniados fazendo a comida e eu fazendo graça."
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