As enchentes de janeiro deste ano no Sul do Espírito Santo, algumas bibliotecas da região acabaram destruídas pela força das águas. Em Iconha, cidade mais afetada pelo fenômeno, o Centro Cultural Zoé Rodrigues - que também abrigava museu, galeria de artes e instituto histórico e geográfico da cidade - ficou completamente devastado. Até o mobiliário foi perdido com os estragos provocados pelas inundações.
Eis que neste fim de 2020, uma boa notícia: cerca de 10 meses depois, a biblioteca foi restaurada e está com, ao menos, 4,7 mil exemplares novos à disposição dos frequentadores. Porém, o espaço não está aberto ao público pois o centro cultural receberá uma segunda fase de obras.
Segundo a gerência de Esporte, Turismo Cultura e Lazer de Iconha uma campanha de doação de livros com municípios vizinhos e arrecadação por meio do arquivo público do Estado somaram os títulos que vão reinaugurar o local. Além disso, segundo a Secretaria de Estado de Cultura (Secult), parte do acervo que conseguiu ser resgatado foi levado para o núcleo de restauração da Ufes.
Em fotos enviadas pela Prefeitura de Iconha, é possível ver que a fachada do imóvel histórico foi restaurada e que o salão da recepção está decorado com móveis de antiguidade e quadros comemorativos, que substituíram os danificados pelas chuvas.
De acordo com a Secult, toda a reforma ficou em torno de R$ 29,4 mil reais e abarcou o reparo das pinturas do local, forro e piso do pátio. Esses ajustes começaram em 6 de julho e terminaram no dia 30 do mês passado.
A secretaria ainda reforça que, a partir de agora, trabalha para a recuperação do restante do espaço cultural, onde ficam os outros espaços para além da biblioteca propriamente dita. A recuperação da mobília que sobrou, aquisição de móveis e montagem da exposição de longa duração devem ser realizados após o período eleitoral.
A administração municipal do espaço corrobora que o Edifício Espaço Cultural Zoé Rodrigues Misságia, como é chamado, ainda está em fase de recuperação.
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