Após uma reunião nesta segunda-feira (13), a rainha Elizabeth afirma que concordou com a decisão de seu neto, príncipe Harry, e de sua mulher, Meghan, de serem mais independentes da família real britânica, e estabeleceu um período de transição para esse processo.
"Minha família e eu apoiamos totalmente o desejo de Harry e Meghan de criar uma nova vida como uma jovem família", disse a monarca de 93 anos, em um comunicado.
"Apesar de preferirmos que eles permanecessem como membros da família real em período integral, respeitamos e entendemos seu desejo de viver uma vida mais independente como uma família, enquanto permanecessem como uma parte valioso da minha família."
Ela disse que haverá um período de transição no qual o casal vai se dividir entre o Reino Unido e o Canadá e acrescentou que já mais trabalho a ser feito para finalizar os arranjos para Harry e Meghan.
O encontro, que ocorreu em Sandringham, na residência privada da rainha, incluiu também o pai de Harry (príncipe Charles) e o irmão dele, William. Meghan está no Canadá com o filho, Archie, e a previsão era que participasse por teleconferência.
A decisão do casal foi uma surpresa para Elizabeth 2ª, 93, que disse a interlocutores não ter sido consultada. Em uma publicação no seu canal oficial no Instagram, o duque e a duquesa de Sussex, como são conhecidos formalmente, escreveram que tomaram a decisão após "muitos meses de reflexão e discussões internas".
Depois da publicação, o Palácio de Buckingham divulgou uma nota afirmando que são "questões complicadas" e que as conversas sobre as possíveis mudanças ainda estavam em estágio muito inicial.
Segundo a imprensa britânica, a rainha teria pedido à família que encontre uma solução para o desejo de seu neto, o sexto na ordem de sucessão ao trono, de obter independência financeira e viver parte do ano no Canadá.
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