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Empresários sugerem shows com mesas e sem idosos no ES, diz secretária

Empresários sugerem shows com mesas e sem idosos no ES, diz secretária

Propostas do setor do entretenimento para realização de eventos na pandemia foram entregues ao governo do Estado para análise

Publicado em 4 de dezembro de 2020 às 14:40

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O cantor Gustavo Mioto já fez um show no modelo drive-in e disse que gostou da experiência
Shows, eventos e cinema drive-in continuam permitidos no Espírito Santo (imagem representativa). (Reprodução/Instagram @regismioto)

O governo do Estado recebeu na tarde desta quinta-feira (3) um grupo de empresários do entretenimento capixaba que representa a Associação Brasileira dos Produtores de Evento (Abrape) do Espírito Santo. O encontro não só serviu para debater projeções de retomada do setor como também para os produtores levarem propostas alternativas de como shows e outras apresentações podem acontecer mesmo em meio à pandemia da Covid-19.

Segundo a secretária de Estado da Gestão e Recursos Humanos, Lenise Loureiro, o Executivo analisa algumas sugestões que foram levadas pelos empresários. Além de preverem as medidas mais genéricas, como uso de máscara e álcool em gel, os produtores formularam modelos até de shows sem pista de dança, só com pessoas sentadas em mesas e com entrada permitida só para frequentadores com até 60 anos de idade, conforme a titular da pasta revelou à jornalista Fernanda Queiroz em entrevista à CBN Vitória na manhã desta sexta (4) (ouça a entrevista completa clicando aqui).

“(Dentro do que os empresários propuseram), poderiam acontecer apresentações culturais com mesas, distância entre essas mesas e com todos os serviços sendo feitos nas mesas. A máscara só seria retirada pelos frequentadores na hora de comer ou beber. E nesse núcleo, que seja por mesas ou baias, a preferência seria por pessoas da mesma família ou do mesmo convívio social. Esse é o modelo que temos com possibilidade de uma apresentação cultural, uma banda... E sempre de forma que as pessoas não se aproximem”, falou.

A secretária de Estado da Gestão e Recursos Humanos Lenise Loureiro. (Ricardo Medeiros)

Segundo a secretária, esses possíveis eventos teriam que respeitar as diretrizes que já existem hoje para festas coorporativas, que estão liberadas no Espírito Santo para até 300 pessoas. As medidas impostas pelo protocolo da Saúde do Estado são de lotação de uma pessoa para cada cinco metros quadrados, distanciamento entre as pessoas, uso de máscara, higienização com álcool e ausência de pista de dança ou elementos que induzam à aglomeração.

Aspas de citação

A população tem que dar as mãos e fazer a diferença no controle da pandemia. Todos nós temos papel de vigilância em torno dos protocolos e de suas aplicações

Lenise Loureiro
Secretária de Estado da Gestão e Recursos Humanos
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Dentro das propostas que os produtores levaram ao governo, também constam ideias para realização desses shows com capacidade aumentada, para até 500 pessoas, dado o tamanho de alguns aparelhos culturais. “Há até ideias de formas para ‘isolar’ as pessoas em grupos, dentro dos espaços, seja em famílias ou do mesmo convívio, como em baias. É uma forma de fazer com que as pessoas fiquem mais separadas. Mas nos foi entregue esse ofício e ele está sob análise”, conclui.

INGRESSOS À VENDA

Assim como A Gazeta adiantou nesta quarta (3), shows e grandes festas que já são até vendidas no Espírito Santo, a rigor, não vão poder acontecer. Isso porque, apesar de vigorar até o próximo dia 31, as medidas que proíbem esse tipo de atividade podem ser prorrogadas por prazos indeterminados.

À CBN Vitória, nesta sexta (4), Loureiro reforçou o que o subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Luiz Carlos Reblin, já havia dito à reportagem.

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“Desde o início da pandemia, essas atividades estão proibidas. Nós esperávamos que, a esta altura, a pandemia já tivesse ido embora, mas não foi. Não temos, então, condição de vivenciar um show. É certo, inclusive, que temos um novo modelo possível para o futuro. Mas em relação ao consumidor que adquiriu esse ingresso, seus direitos poderão ser reivindicados”, concluiu, indicando que o comprador pode requerer o valor pago de volta.

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