O governador Renato Casagrande afirmou na tarde desta quarta-feira (25), em entrevista à CBN Vitória, que está sendo avaliada a possibilidade de liberação de eventos culturais, incluindo shows, para até 600 pessoas a partir de setembro, sem precisar uma data. O martelo será batido na próxima sexta-feira (27), após uma reunião na chamada Sala de Avaliação, montada pelo governo Estadual para tomar as decisões relacionadas ao novo coronavírus.
Durante a entrevista, Casagrande ressaltou que, no novo formato de evento, os participantes precisariam mostrar uma carteira com o comprovante de vacinação contra a Covid-19, mas não especificou se seria com uma ou duas doses. Atualmente, eventos culturais estão permitidos para até 300 pessoas, sem a necessidade de comprovação da imunização.
"Estamos dando um passo de cada vez. Em agosto, liberamos eventos sociais para até 600 pessoas, desde que seja apresentado a carteira de vacinação ou um teste (de Covid-19). Existe uma demanda para dar um passo e autorizar shows, sem pistas de dança, com até 600 pessoas. Vamos dando um passo de cada vez. Se me perguntarem se em dezembro ou janeiro poderá haver grandes shows no Estado, é muito prematuro dizer ainda, mesmo vendo com otimismo a nossa realidade (em relação à Covid-19)", adiantou o governador.
Casagrande declarou que a situação sanitária do Rio de Janeiro, em que a variante delta passou a contagiar mais pessoas levando a uma ocupação maior de leitos, é um alerta para termos mais cuidados em relação à flexibilização das atividades. Hoje, o Espírito Santo conta com uma média diária de 481 casos em 14 dias e uma ocupação de leitos de UTI em 18,49%, já contando com a ampliação máxima de 1,098 mil leitos disponíveis, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
"O número de pessoas deve ser controlado nos espaços, ainda sem a permissão de uma confraternização e uma interação mais fortes. Serão shows de uma forma mais organizada. Se os indicadores permitirem, damos esse passo. Caso contrário, adiamos um pouco mais essa decisão", complementou.
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