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Festival homenageia fundador da 1ª banda de Congo Mirim do ES

Festival homenageia fundador da 1ª banda de Congo Mirim do ES

Torta Black acontece em março em versão on-line com painéis e apresentações

Publicado em 22 de fevereiro de 2021 às 16:25- Atualizado há 4 anos

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Mestre Zé Bento é fundador da primeira banda de Congo Mirim do ES
Mestre Zé Bento é fundador da primeira banda de Congo Mirim do ES . (Elaine Carvalho)

O Festival Torta Black chega a sua quinta edição em 2021. Pela primeira vez, o evento será on-line mantendo a premissa de destacar a diversidade de manifestações, atrações e expoentes da cultura negra.

Assim, Mestre Zé Bento será homenageado e recebe o troféu de homenagem no dia 5 de março, abertura do evento dedicado à cultura negra. Fundador da primeira banda de congo mirim do Espírito Santo “União Jovem dos Reis Magos”, Zé Bento também é responsável pela organização da festa de São Benedito, na Serra, município onde nasceu.

Nascido em Nova Almeida, na Serra, em 1º de fevereiro de 1948, Mestre Zé Bento foi iniciado no congo aos 4 anos pelo tio, Mestre Manoel Ramos. Ingressou na banda de São Benedito e São Sebastião aos 8 anos, permanecendo como mestre da Banda por mais de 40 anos.

"A relevância do trabalho do Mestre Zé Bento em perpetuar a tradição foi o que tornou decisiva a escolha de seu nome para o prêmio. É inegável a contribuição dele para a cultura negra e capixaba. Ele não só criou a primeira banda de congo mirim, como iniciou outras duas", destaca Alcione Dias, coordenadora do festival e CEO do Instituto Manguerê.

O FESTIVAL

O V Festival Torta Black traz como fio condutor da sua programação a resistência cultural como forma de responder a essas questões, através de dois Painéis: "Ancestralidade e resistência Cultural: passado, presente e futuro” e “Afrofuturismo: características, narrativas e estéticas”.

Artistas como Vacinto Rosário Bento, Banda de Congo de São Benedito e de São Sebastião, Tizumba, Dj Zappie, Keka Florêncio, Melaninas MCs e Fabríccio estão confirmados nesta edição.

"Com a direção artística e curadoria do Fabio Carvalho, buscamos pessoas engajadas no conceito do festival, como o Melanina's MCs, que traz em suas narrativas a vivência de mulheres negras e suas lutas, o Tizumba, que traz consigo a congada mineira", detalha Alcione.

De acordo com a coordenadora, a ideia do festival é discutir e divulgar a cultura negra em tempos tão necessários. "Promover a produção de artistas, divulgar saberes e compartilhar reflexões que contribuam para promover a cidadania, são fatores fundamentais para este momento em que resistir é mais que necessário".

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