Quem não gosta de um bom cafezinho, não é? A delícia que veio das "Arábias" e fez do Brasil o maior produtor e exportador mundial (com cerca de 35% da produção do planeta) tem no Espírito Santo uma potência agrícola, afinal, o Estado é o maior produtor de café conilon do país e responsável por cerca de 75% dos grãos nacionais.
Dados estatísticos - e geográficos - à parte, o cultivo do café capixaba será um dos destaques do "Globo Repórter" que vai ao ar na TV Globo nesta sexta-feira (10), logo após a novela "Império". E a TV Gazeta, claro, teve participação fundamental na construção jornalística do programa.
O jornalista Mário Bonella, o cinegrafista Rafael Zambe, a produtora Esther Radaelli e o operador de áudio Daivison Borges foram escalados pela "Plim Plim" e prepararam as reportagens especiais. A essência da cafeicultura capixaba vai ser, sim, destaque para o Brasil inteiro aplaudir.
Voltando o programa, o "Globo Repórter" mostrará a força do café no Espírito Santo e em Minas Gerais, outro grande produtor dos grãos no país. Serão dois repórteres no comando. No lado mineiro, a escalada foi a paulista Bruna Vieira. Pelo time do ES, está Mário Bonella, que também apresenta o "Bom Dia Espírito Santo", na TV Gazeta, e o "CBN Cotidiano", na rádio CBN Vitória.
Editor-chefe da TV Gazeta, Bruno Dalvi falou da importância de ter uma equipe totalmente capixaba produzindo um especial para a Rede Globo.
"A TV Gazeta sempre teve uma tradição de fazer o 'Globo Repórter'. Estar no programa é uma chancela de um jornalismo de qualidade. Isso porque existem duas opções: ou a Rede Globo manda um repórter e utiliza parte da estrutura da afiliada ou faz como fez com a gente, quando a própria equipe local conduz o programa. Isso mostra um grau de confiança da Globo com a nossa capacidade de produzir um material de qualidade e que merece ser destacado”, apontou.
Produtora da parte capixaba da atração, Esther Radaelli dá detalhes (spoilers do bem!) do que poderá ser visto na telinha. "Sobre a essência da cafeicultura capixaba, vamos mostrar o agricultor familiar, o café especial e as novas gerações que estão chegando em busca de inovar. Vamos ter o exemplo do Rafael, um degustador de Venda Nova do Imigrante que transformou uma van em laboratório de café. Ele entra em contato com compradores no exterior e ajuda os produtores a melhorar o processo da produção dos grãos”, explica.
No Estado, o jornalístico foi gravado em duas frentes, entre os meses de maio e junho. Uma primeira leva, contará a história do café em Venda Nova do Imigrante e Afonso Cláudio. Na segunda rodada de gravações, as imagens foram captadas em Alegre, Dores do Rio Preto e Muqui.
Vamos conhecer histórias pertinentes, como um grupo de mulheres de Muqui que produzem um café de qualidade, 100% conilon. Também desperta curiosidade a história da família Protazio, de Dores do Rio Preto.
"Eles mostram a força familiar do café capixaba. O cultivo começou com o patriarca, Manoel, e passou para todos os membros da família. Ao lado dos filhos, hoje produzem um café arábica especial, que já chegou a ser exportado", complementa Esther.
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