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Governo avalia proposta para eventos com até 700 pessoas no ES

Governo avalia proposta para eventos com até 700 pessoas no ES

Plano de empresários do setor do entretenimento capixaba é aumentar limite de número de pessoas em festas e shows à medida que vacinação avança no Espírito Santo

Publicado em 21 de maio de 2021 às 12:55

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Palácio Anchieta, sede do Governo do Estado ES
A fachada do Palácio Anchieta, no Centro de Vitória. (Carlos Alberto Silva)
Autor - Pedro Permuy
Pedro Permuy
Repórter do Divirta-se / [email protected]

O governo do Espírito Santo analisa, desde a última quinta-feira (20), uma nova proposta que prevê parâmetros de retomada do setor do entretenimento no Estado. Apresentado pela Associação Brasileira de Promotores de Eventos no Espírito Santo (Abrape-ES), o documento sugere que, assim que a população com comorbidade for totalmente vacinada, sejam retomados eventos para até 700 pessoas nas cidades em risco baixo, de acordo com o Mapa de Risco, para a Covid-19. Em municípios de risco moderado, o limite seria de 400 na mesma circunstância.

Atualmente, são permitidos apenas eventos para até 300 pessoas nas cidades que estão em risco baixo, mas também são exigidos protocolos de segurança, como o uso de máscara pelos convidados, adoção de distanciamento e ocupação máxima de 30% dos espaços de eventos, como lembra a secretária de Estado do Turismo, Lenise Loureiro.

"Em cidades de risco baixo, os eventos para até 300 pessoas estão liberados, mas com os protocolos e sem pista de dança. Nessas mesmas cidades, quando os eventos são corporativos, não há limite de público, só há a necessidade da máscara, cuidado com a ocupação do local de evento e protocolos de segurança sanitária", explicou Lenise, em entrevista à CBN Vitória, na manhã desta sexta (21).

Por outro lado, a secretária confirma que o governo analisa, sim, a proposta encaminhada pela Abrape-ES. “Recebemos a proposta do setor, oficialmente, ontem (quinta, dia 20). Temos a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) analisando o documento em conjunto com outras secretarias e faremos um grupo de estudo com essa proposta. O que foi apresentado para a gente, agora, é objeto de avaliação. O público de eventos é um público mais jovem, que ainda não foi vacinado, então tudo isso está sendo deliberado”, justifica.

SETOR JÁ QUER EVENTOS EM CIDADES EM RISCO MODERADO

Também à CBN Vitória, o diretor da Abrape-ES, Pablo Pacheco, esclareceu parte do que prevê o documento sobre a retomada dos eventos no Estado. "O que estamos propondo é a retomada gradual e segura, mediante o avanço do plano de vacinação", inicia.

"A gente tem acompanhado países que estão com a vacinação um pouco mais à frente que a do Brasil. A partir de 40%, 50% da população imunizada, as coisas começam a voltar. Nos Estados Unidos, que é a principal referência e um país de dimensão continental, há estados com essa taxa de imunização já com a volta das atividades do setor do entretenimento”, continua.

Ele sugere a flexibilização até a marca de 70% da população imunizada. “Em cada faixa de imunização, de avanço da imunização, a gente avançaria mais na flexibilização da retomada do setor no Estado. Até chegarmos a 70% de imunização da população total, quando não haveria mais restrição nenhuma em eventos, porque já estaríamos com a imunidade de rebanho que se fala”.

Segundo o diretor, a ideia seria, agora, retomar com os eventos para até 300 pessoas em cidades de rico moderado e 500 pessoas para risco baixo. Assim que todos os moradores do Espírito Santo com comorbidades terminassem de se vacinar, o número aumentaria para 700 pessoas em risco baixo e 400, em moderado.

“A partir da evolução da vacinação, a gente iria avançando, passando para 850 pessoas, com todos os cuidados e tudo mais. Quando alcançássemos os 70% da população geral, já tiraríamos o distanciamento, o uso de máscara, voltaríamos com a pista de dança”, conclui.

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Ele lembra, ainda, do saldo negativo que a crise da pandemia acarretou para os empresários do setor, que já estão há mais de um ano sem receita. “Hoje, 10 mil trabalhadores perderam o emprego. Cerca de 4,5 mil empresas estão totalmente sem renda e mil empresas, que foram muito afetadas, fecharam”, lamenta.

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