Além dos R$ 60 milhões que estão em distribuição pela Lei Aldir Blanc via Executivo estadual e municipais no Espírito Santo, o governo do Estado vai lançar ainda neste ano mais dois editais que somam R$ 10,3 milhões para contemplar cerca de 350 projetos ligados à arte até o fim de 2021.
Segundo o secretário de Estado da Cultura, Fabrício Noronha, o primeiro edital será de R$ 6,7 milhões para linguagens artísticas, sendo R$ 2,4 milhões dos recursos exclusivos ao audiovisual. Depois, mais R$ 2,6 milhões serão publicados para patrimônio e outros R$ 935 mil para atividades transversais da cultura.
Esses editais já devem sair nas próximas semanas. Aí teremos essa linha do audiovisual que vai sair primeiro, inclusive. O edital completo será em duas etapas e são os (editais) tradicionais da Secult. Isso é muito importante porque a realidade do Brasil afora é que, por conta da Aldir Blanc, as políticas próprias dos Estados e municípios estão sendo deixadas de lado, mas nós fizemos questão de manter esse apoio nesse momento mais delicado, fala.
À reportagem, Noronha também adianta que, ao todo, esse novo aporte financeiro deve contemplar aproximadamente 350 projetos pelo Espírito Santo todo. Não é possível definir um número porque há vários prêmios de diferentes valores, que variam de acordo com cada proposta, até esgotarem os recursos. Ano passado foram 355 projetos, porque vai variando de acordo com o projeto e com o teto do valor. Mas a gente espera atender essa média de 350, reitera.
Sobre a Aldir Blanc, o secretário avalia que o retorno é positivo. Nós ainda conseguimos aumentar nosso recurso do eixo três, para fomento à cultura, para R$ 19 milhões e isso vai aumentar bastante nosso alcance. A verba aumentou porque tiveram municípios que não usaram tudo, então voltou para o Estado, e os outros eixos também não gastaram tudo o que estávamos prevendo, diz.
De acordo com Noronha, no eixo um, por exemplo, que previa quase 7 mil artistas recebendo as seis parcelas de R$ 600, foi registrado um número muito menor ao esperado. Não temos como dizer os motivos, até porque a aprovação disso é federal, mas imaginamos que, como o auxílio da Caixa já tinha sido bastante amplo, algumas pessoas já estavam recebendo ajuda por lá, opina.
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