Em sua noite de estreia, a 7ª temporada do Masterchef Brasil, exibida pela TV Band na noite desta terça-feira (14), virou um dos assuntos mais comentados na internet e teve como primeiro campeão o chef paulistano Hailton, 28.
O episódio começou com a temida Caixa Misteriosa, que deu início à disputa em novo formato no estilo tudo ou nada -agora são oito participantes e um vencedor por programa. Diferente do habitual, na caixa havia um tablet com mensagens dos artistas; Ivete Sangalo, Fernando e Sorocaba, Thiaguinho e Tirulipa.
Cada famoso escolheu seu prato favorito, e os cozinheiros puderam escolher qual deles executariam. Ivete pediu um clássico prato baiano chamado caruru, Thiaguinho propôs uma receita tradicional de feijoada, a dupla sertaneja Fernando e Sorocaba sugeriu uma galinhada e o humorista Tirulipa um prato de estrogonofe de bode.
Na primeira prova, quem acabou levando a melhor foi a participante Cilene com o pedido dos sertanejos. Por sua vez, os eliminados foram Thiago e Ali Philipe, que se arriscaram no prato favorito de Ivete Sangalo e acabaram não agradando os jurados.
Já na segunda etapa, os cozinheiros sobreviventes, Cecília, Claudia, Hailton, Jéssica, Saulo e Cilene, tiveram que criar receitas criativas e saborosas com ingredientes de uma cesta básica apenas. No final, Paola Carosella se emocionou ao consagrar Hailton primeiro campeão do Masterchef 7. Ele preparou um prato de isca de fígado acebolada com arroz branco e salada de repolho.
Negro e crescido na periferia da Brasilândia, na zona norte de São Paulo, Hailton fez da vitória sua homenagem ao filho e também disse que vai continuar lutando e representando o povo preto. "Minha mãe fazia muito fígado quando meu pai morreu e a grana faltou. Agora, vou deixar o troféu exposto na minha sala para mostrar pro Otto que ele é negro e nasceu na periferia, mas pode sonhar e conquistar o que quiser."
Hailton levou o prêmio de R$ 5 mil e uma bolsa de estudos na faculdade Estácio. Entre as novidades no prêmio, em todo episódio alguma instituição receberá uma doação na mesma quantia. A escolhida desta terça foi a Unicef.
Atendendo às recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde), a nova temporada do Masterchef Brasil precisou passar por diversas reformulações para poder ser gravada em meio à pandemia do novo coronavírus.
Todas as provas e etapas do reality são realizadas dentro do estúdio, não havendo provas externas e nem em grupo. Além disso, uma equipe multidisciplinar, formada por médicos, infectologistas e profissionais da área, atua durante as gravações. Outra novidade que também chamou atenção é a distância de 1,5 metros das bancadas dos concorrentes e mesas do restaurante.
Apesar dos cuidados, alguns telespectadores não deixaram de comentar as "derrapadas" do programa em relação às medidas de segurança. Nas redes sociais, internautas ressaltaram a falta das máscaras faciais e também a aglomeração entre os participantes.
Além disso, a mudança do prêmio também gerou polêmica na web, já que agora, ao invés de uma bolsa de estudos na renomada Le Cordon Bleu, o vencedor de cada episódio recebe uma bolsa na Estácio. "O coronavírus fez o Masterchef ficar pobre", escreveu um internauta.
Outros também ainda não se acostumaram com as mudanças da competição gastronômica. "Esse novo formato do Masterchef tirou toda grandiosidade do programa. Se não dava pra gravar no formato original por conta da pandemia, não grava né", sugeriu uma usuária do Twitter. "Nesse novo formato do Masterchef não dá nem tempo de odiar um participante e pegar outro pra criar", brincou outra.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta