O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tombou, definitivamente, um conjunto de 27 obras do arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012). A publicação no Diário Oficial da União, nesta quinta-feira, 22, do tombamento definitivo dessas obras encerra um processo iniciado pelo próprio arquiteto, em 2007, no ano de seu centenário.
Na ocasião, ele fez uma lista com as edificações que considerava mais importantes e a encaminhou ao então ministro da Cultura Gilberto Gil. Em 2017, esse conjunto de 27 obras foi tombado.
O objetivo, ao tombar bens de valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental, é preservá-los, impedindo que eles sejam destruídos ou descaracterizados. Com o tombamento, este conjunto de obras fica sob a vigilância do Iphan. Qualquer intervenção nas obras e no seu entorno devem ser autorizadas pelo órgão.
Um dos maiores arquitetos brasileiros e nome de destaque na arquitetura moderna brasileira, Oscar Niemeyer morreu em 2012, aos 104 anos. Ele foi responsável por mais de 200 obras no Brasil e no exterior.
A maioria das construções tombadas fica em Brasília, mas entre elas estão, também, o conjunto de edificações do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, a Passarela do Samba, no Rio de Janeiro, e a Casa das Canoas, que ele projetou em 1951 para viver com a família, também no Rio.
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