A nova Lei Rubem Braga começa a ganhar nova cara nesta semana. Nesta segunda-feira (10), a Prefeitura de Vitória anunciou o novo selo e anunciou a criação de um cineclube, que terá sessões on-line durante o período de isolamento social, exibindo trabalhos realizados com o patrocínio da lei.
O lançamento da nova instrução normativa ocorre nesta quinta-feira (13), às 16 horas, em reunião on-line do Conselho Municipal de Políticas Culturais.
A lei de incentivo à cultura de Vitória foi uma das pioneiras no País e já contemplou 1.840 trabalhos artísticos, como obras cinematográficas, teatrais, literárias, entre outras linguagens artísticas. No ano passado, a Câmara Municipal de Vitória aprovou uma nova redação para a Lei Rubem Braga, de autoria da Prefeitura de Vitória, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Semc).
Houve o aumento do número de áreas contempladas (saltou de 8 para 19), modernização no sistema de prestação de contas e desburocratização no acesso à lei. O secretário municipal de Cultura, Francisco Grijó, lembrou ainda que a nova redação vai permitir aos artistas um acesso mais rápido aos recursos, já que, agora, o poder público será o patrocinador direto dos empreendimentos aprovados, sem o intermédio de empresas.
"Para marcar essa data, trazemos um novo selo, refletindo essas mudanças na lei, e também um cineclube para permitir o acesso a uma parte da produção financiada ao longo dos 29 anos da Lei Rubem Braga. É uma forma importante para que a sociedade conheça os trabalhos e possa, inclusive, conversar com os produtores", disse Grijó.
O Cineclube Rubem Braga lançará, em playlist no YouTube da Prefeitura de Vitória, uma obra audiovisual para ser assistida e debatida entre os interessados na segunda sexta-feira de cada mês. A discussão ocorre na semana seguinte, via Google Meet, que será divulgado junto à playlist.
A estreia este mês ocorre, excepcionalmente, no dia 21, com filme e debatedor que serão divulgados junto à playlist.
O novo selo reflete o aumento do número de linguagens artísticas contempladas na nova redação da lei, trazendo cores e símbolos na composição que simbolizam a diversidade. Ele se baseia em quatro palavras-chave: história, memória, arte e cultura, cada qual representada por uma sequência iconográfica que foi criada a partir de recortes das linhas que enquadram o selo.
O uso do selo é obrigatório em todos os produtos que são beneficiados com os recursos da lei, como CDs, DVDs, filmes, livros, peças de divulgação, entre outros.
A pintura digital inserida no selo foi produzida com base na fotografia de Vitor Nogueira, que registrou o escritor em diversas cenas do cotidiano. O fotógrafo e a família do escritor gentilmente cederam os direitos de uso da imagem à Prefeitura para que a nova marca fosse desenvolvida.
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