Dando continuidade ao festival Mov.Cidade, iniciado no último dia 24 com uma programação que reúne música, cinema, webséries e debates em torno da ocupação das cidades, começa nesta quinta-feira (15) a mostra MoV.Lab. Ela acontece separadamente da mostra Mov.Cidade, que aconteceu até o último dia 8, mas mantém o mesmo tema do evento: o cotidiano da vida urbana.
A mostra Mov.Lab tem como perfil trabalhos voltados mais para a internet, que tenham uma linguagem mais experimental, mais laboral. A mostra Mov.Cidade traz um pouco mais de preocupações urbanas mesmo, documentários, ficções ou até animações, mas que reflitam cidade, periferias, questões urbanas, explica um dos idealizadores do projeto, Léo Alves.
Assim, oito produções foram selecionadas pela publicitária Lorena Santos, pelo produtor audiovisual Izah Candido, e a editora de mídia audiovisual da TV Gazeta Haelly Dragnev. São obras experimentais produzidas por jovens, com vídeodança, vídeoarte, clipes musicais e outras produções audiovisuais, em que os protagonistas são o corpo, a música e a cidade.
Um exemplo é o curta "Trincheira", em que um garoto num aterro de lixo observa o imponente muro de um condomínio de luxo e constrói seu mundo fantástico. Outro é a obra poética "Ser Livre", onde moradores do interior de Duque de Caxias (RJ) refletem as mazelas e orgulhos do seu ambiente, enfrentando os preconceitos diários por sua cor.
Quem quiser assistir às gravações pode acessar o site do evento (www.movcidade.com.br) e prestigiar os produtores de graça. Os filmes ficam disponíveis até o dia 29 de outubro para a galera assistir.
No final, os espectadores ainda podem votar nas obras que eles acharem dignas de levarem um dos prêmios. As produções desta curadoria e da mostra Mov.Cidade, que terminou no último dia 8, concorrem a R$ 20.500 em premiações para os três melhores curtas de cada categoria, além do júri popular.
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