O Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia, MuBE, anunciou neste sábado (4) que Galciani Neves é a nova curadora-chefe da instituição. Ela substitui Cauê Alves, à frente do museu nos últimos quatro anos.
Neves é professora de artes visuais da Universidade Federal do Ceará, seu estado natal, e da Fundação Armando Álvares Penteado, a Faap, além de coordenar um programa de ensino do Instituto Tomie Ohtake. Antes, passou por instituições como a Fundação Bienal de São Paulo, o Itaú Cultural, e a PUC, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde fez mestrado e doutorado em Comunicação e Semiótica.
A passagem de bastão de Cauê Alves para Neves aconteceu numa live sobre a exposição "Obras Projeto: Novo Acervo do MuBE", a ser aberta ao público ao fim da quarentena.
A mostra consolida um processo iniciado na gestão de Alves, de expandir o acervo a partir de projetos, e não de obras, de artistas -desse modo, embora as obras em si sejam desfeitas com o término das exposições, registros e documentações são armazenados pelo museu para futuras remontagens.
Foi uma das mudanças inauguradas pelo curador. Ao exibir obras que sublinhavam um dos lados mais valiosos do MuBE, seu prédio brutalista assinado por Paulo Mendes da Rocha, ele buscou desfazer a imagem de salão de festas que tinha grudado no endereço do Jardim Europa .
Durante a live, Neves apresentou seus planos para o comando do MuBE. Segundo nota, ela buscará fortalecê-lo como um espaço democrático, inclusivo e atento às pautas identitárias, dessa forma "aprofundando os laços do museu com a cidade".
Assim como os demais espaços culturais da cidade, o MuBE está fechado para visitação, obedecendo às medidas de isolamento social que buscam controlar a pandemia do novo coronavírus.
Na última sexta (3), o governo estadual anunciou que, caso as taxas de ocupação das UTIs se mantenham estáveis pelos próximos 28 dias, museus, cinemas e teatros, entre outros, poderão reabrir no final deste mês.
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