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Música caipira ganha a internet com o 13° Fenaviola, direto de Colatina

Música caipira ganha a internet com o 13º Fenaviola, direto de Colatina

Festival Nacional de Viola acontece de quinta (24) a sábado (26), no YouTube, levando 24 composições originais de artistas de sete Estados e do Distrito Federal

Publicado em 23 de junho de 2021 às 16:42

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O músico Zé Beto Correia, de Belo Horizonte (MG)
O músico Zé Beto Correia, de Belo Horizonte (MG), se apresenta na sexta-feira (25). (Wanderson Nascimento)
Autor - Pedro Permuy
Pedro Permuy
Repórter do Divirta-se / [email protected]

De quinta (24) a sábado (26), Colatina, Noroeste do Espírito Santo, vai sediar a 13ª edição do Festival Nacional de Viola, o Fenaviola. Nesta edição, por conta da pandemia da Covid-19, o festival se adapta aos meios digitais, mantendo o compromisso de descobrir novos talentos e divulgar a viola caipira, com transmissão pelo YouTube da Prefeitura de Colatina.

Serão dois dias de semifinal, com a apresentação de 24 composições originais classificadas por meio de edital, que vai classificar 12 candidatos para a final, que acontece no sábado (26), direto da biblioteca municipal de Colatina - e sem público. Os semifinalistas concorrem a premiação de até R$ 3 mil reais. Além disso, a comissão do festival também vai premiar o melhor violeiro com R$ 1 mil e troféu.

Os critérios de pontuação abrangem: letra, melodia, interpretação e melhor violeiro. Vale destacar que entre os concorrentes, estão canções de compositores de Brasília, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Zebeto Correia, de Belo Horizonte (MG), tem experiência vasta em festivais pelo Brasil, incluindo o título em uma edição do Fenaviola. Ele é um dos classificados para as semifinais do evento em 2021. “No Fenaviola deste ano, me inscrevi com ‘Celebração’, que é uma música que brinda a arte de modo geral”, começa.

O artista mineiro explica que a composição semifinalista tem o objetivo de valorizar quem trabalha com arte, de poetas a músicos. Segundo ele, a inspiração foi justamente a resistência que escritores, musicistas, pintores apresentam enquanto desenvolvem os próprios trabalhos.

ANIMADO

"Tem uns quatro anos que fiz essa música, mas nunca foi tão atual, principalmente nesse momento em que estamos. É uma celebração à nossa turma, à turma dos artistas que resistem e continuam fazendo arte no Brasil", conta.

Zebeto ainda diz que o tempo ocioso provocado pela pandemia da Covid-19 tem gerado frutos na produção de novos trabalhos: "Lancei um CD no ano passado. Em outubro, vou lançar outro. É legal o fato de as pessoas terem começado a procurar as coisas, as músicas, os artistas pela internet. Hoje eu toco aqui e quem está no Amazonas pode me escutar. Mas a gente sente falta daquele contato direto com o público”.

Zebeto apresentará sua música com Martim Cesar, na sexta-feira (25). No mesmo dia, também cantam: Bruno Sanches, Ademar Teixeira, Marcello Linhos, David França e Gilmar França, Tavinho Limma, Thobias Jacó, Miguel Arruda, Raffael Silva, Walter Lajes e Dorinho Chaves, Eder de Oliveira e Luis Dillah e Valéria Pisauro.

Na quinta-feira (24), as apresentações ficam por conta de Marcos Gonçalves, Sandro Livahk, Dalmir Lott e José Mario Dias, Papalo Monteiro, Marcos Penitenti e Daniel Moreira, Diorgem Júnior, Carlinhos Weiss, Alemão Pedro, Mário Hunter, Ray Abreu e Carlos Dallastra, Cícero Gonçalves e Adriano Rosa, Marcia Cherubin e Bruno Kohl, Robertho Azis, Luiz Bira e Saulo Campos e Taquinho de Minas.

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