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New York Times inclui 'Democracia em Vertigem' nos melhores do ano

New York Times inclui "Democracia em Vertigem" nos melhores do ano

"Democracia em Vertigem", parcialmente financiado e distribuído pela Netflix, chegou à plataforma de streaming no último dia 19

Publicado em 28 de junho de 2019 às 11:33

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O New York Times divulgou nesta quinta (27) uma lista com os melhores filmes de 2019 até agora. "Democracia em Vertigem", documentário de Petra Costa sobre o cenário político brasileiro atual, foi um dos longas selecionados.

Tomada aérea de Brasília no documentário "Democracia em Vertigem", de Petra Costa. (Divulgação/Netflix)

De acordo com o jornal americano, o filme "analisa a política brasileira - dois presidentes recentes em desgraça, o atual inclinando ao autoritarismo - a partir do ponto de vista indignado da cineasta Petra Costa."

> "Democracia em Vertigem" representa os vazios de poder com habilidade

A lista também cita um trecho da crítica assinada pelo jornalista A.O. Scott. Para ele, o documentário brasileiro é "uma crônica da traição cívica e do abuso de poder, e também da mágoa."

"Democracia em Vertigem", parcialmente financiado e distribuído pela Netflix, chegou à plataforma de streaming no último dia 19. Nos Estados Unidos, o filme está disponível tanto pela internet quanto em salas de cinema.

"Democracia em Vertigem" integra a lista parcial de melhores do ano ao lado de outros sete filmes, entre eles "Rolling Thunder Revue" --documentário de Martin Scorsese sobre uma turnê de Bob Dylan-- e "Fora de Série" --dirigido pela atriz Olivia Wilde.

O filme de Petra Costa narra eventos como o impeachment de Dilma Rousseff, a prisão do ex-presidente Lula e a eleição de Jair Bolsonaro em paralelo à sua história.

Neta de um dos fundadores da empreiteira Andrade Gutierrez e filha de dois militantes de esquerda presos durante a ditadura militar (1964-1985), ela votou em Lula no pleito que o elegeu, se decepcionou com as alianças feitas durante os governos petistas e se chocou com a vitória de Jair Bolsonaro no ano passado.

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"Eu não sabia, antes de começar o filme, que era tão sofrido perder um projeto de país. O trauma e a dor da minha relação com a democracia foram meu guia nesse filme", disse Petra em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.

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