Conforme anunciado pelo governador Renato Casagrande (PSB), na noite desta quarta (6), a partir de 8 de novembro as regiões classificadas na recém-criada modalidade de risco muito baixo - definida pela cor azul no Mapa de Gestão de Risco - poderão ter eventos com a ocupação total do espaço, que será determinado pelo alvará do Corpo Bombeiros. Um ponto, porém, precisa ficar claro: o uso de máscaras continuará sendo obrigatório.
A afirmação foi feita ao "Divirta-se" pelo Secretário de Estado de Economia e Planejamento, Álvaro Rogério Duboc Fajardo. "A partir de 8 de novembro, as microrregiões classificadas com o risco muito baixo terão eventos com a ocupação determinada pelo Corpo de Bombeiros, com pista de dança liberada e sem a necessidade de distância entre as mesas. Porém, o uso de máscaras continuará sendo obrigatório", pontua Fajardo, dizendo que a flexibilização serve para apoiar o setor de eventos, um dos mais impactados pela pandemia da Covid-19, especialmente pela perda de empregos e serviços vinculados à área.
"Essas microrregiões terão boates e casas de shows liberadas, desde que respeitem a ocupação determinada pelo Corpo de Bombeiros. A apresentação do comprovante de vacinação será obrigatório. Ainda estamos analisando como isso será feito, se em uma lista prévia de convidados ou na portaria de cada local. Para shows maiores, por exemplo, a segunda opção seria mais viável", exemplifica.
"É importante frisar que adultos só terão acesso aos eventos após tomarem as duas doses da vacina. Adolescentes, se ainda não tiverem atingindo o prazo para a segunda dose, podem participar apenas com a primeira", adianta o gestor, confirmando ser necessário que a microrregião tenha um ponto livre de testagem da população. "Nem é preciso dizer que se você estiver com sintomas gripais não deve ir a um evento, mas quanto maior a testagem maior a garantia de controle de novas infecções".
Álvaro Fajardo também pontuou as regras para eventos culturais e sociais em cidades que se encontram em risco baixo - definida pela cor verde no Mapa de Gestão de Risco. Lembrando que, para elas, boates e casas de shows não estão liberadas.
"A partir de 8 de novembro, estamos dando um passo maior de flexibilização, liberando a participação de 1,2 mil pessoas, desde que esse número não ultrapasse a ocupação de 50% da capacidade do espaço, para locais fechados. Nos locais abertos, está liberado a ocupação máxima de 50% da capacidade. Todos os participantes precisam estar vacinados (adultos com as duas doses e adolescentes com uma dose, desde que o prazo da segunda ainda não tenha vencido). A pista de dança não está liberada e a distância entre as mesas precisa ser de dois metros. O uso de máscaras e álcool em gel continua obrigatório, como o comprovante de imunização", explica.
O secretário afirma que o Governo do Estado tem esperança de que, em breve, e se a pandemia continuar controlada, os eventos sociais e econômicos voltem a sua normalidade. Desde que, para isso, aconteça uma mobilização da população para se vacinar.
"O avanço no processo de imunização é fundamental para maiores flexibilizações. O Governo do Estado foi pioneiro ao adquirir 500 mil doses da vacina (Coronavac, em um contrato com o Instituto Butantan) e o mês de outubro será importante nesse processo. Quanto mais pessoas imunizadas, mais as oportunidades de, em novembro, voltarmos com as atividades. É uma regra clara: o avanço da vacinação define o processo de interação social. Para isso, a microrregião precisa atingir o índice de imunização que a leve até o desejado risco muito baixo. A população precisa se conscientizar e abraçar essa campanha".
Perguntamos ao Secretário de Estado de Economia e Planejamento se as flexibilizações para o Carnaval 2022 também entrariam nas novas regras do Mapa de Gestão de Risco. Álvaro Fajardo afirmou que as determinações, por enquanto, podem ser outras.
"Em relação ao Carnaval 2022, ainda não temos nada definido. Estamos discutindo com a equipe de vigilância sanitária e a Secretaria de Saúde sobre quais normas seguir. Também está havendo um diálogo com membros da Liesge (Liga Independente das Escolas de Samba do Grupo Especial). Sabemos, por exemplo, que o controle do fluxo de pessoas nos blocos de rua é mais complicado. Ainda vamos definir quais procedimentos serão tomados", complementa.
Conforme noticiado em A Gazeta, Renato Casagrande (PSB) definiu nesta quarta (6) as mudanças no Mapa de Gestão de Risco, que acabaram flexibilizando o setor de eventos. A partir de 8 de novembro, regiões classificadas na recém-criada modalidade de risco muito baixo - definida pela cor azul no mapa - poderão ter eventos com a ocupação total do espaço, que é determinada pelo Corpo Bombeiros.
Segundo Casagrande, em live transmitida pelas redes sociais, para alcançarem o nível de risco muito baixo, as regiões terão que alcançar metas de vacinação. "Para uma região alcançar o risco muito baixo, 80% da população acima dos 18 anos precisa estar vacinada com as duas doses, 90% da população dos adolescentes precisa ter a primeira dose e 90% dos idosos precisam estar vacinados com a terceira dose", explica.
Além de alcançar estes percentuais de metas de vacinação, os municípios destas regiões têm que ter um ponto de testagem livre para quem quiser fazer o seu exame contra Covid-19, até para quem não tem sintomas, assim como acontece hoje no Aeroporto de Vitória, na rodoviária e em outros locais.
O Espírito Santo conta com 10 microrregiões: Caparaó, Central Sul, Centro-Oeste, Rio Doce, Central Serrana, Litoral Sul, Metropolitana, Nordeste, Noroeste, Sudoeste Serrana. Segundo o governador, a região que passar para a matriz de risco muito baixo não voltará para os outras modalidades, a não ser que se tenha uma nova crise sanitária.
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