O Núcleo Afro Odomodê, em Vitória, que é um equipamento da Secretaria Municipal de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho (Semcid), preparou atividades para jovens de 15 a 29 anos durante a próxima semana. Oficina gratuita de penteado afro e debate sobre empoderamento da mulher negra fazem parte da programação.
A oficina de penteado afro, com o tema "História e ancestralidade como valorização da identidade negra", será gratuita e vai ser ministrada pela profissional Andrea Quitéria, por meio do Instagram do Odomodê, na próxima quinta-feira (28), às 18 horas.
A realização da oficina é uma iniciativa da Semcid, por meio da Coordenação de Políticas dos Direitos da Juventude, em parceria firmada por termo de colaboração do chamamento público com a Organização Bem Brasil - Instituto de Desenvolvimento Social.
Antes, nesta terça-feira (26), também a partir das 18 horas, jovens do grupo Obinrin, que promove estudos e empoderamento da mulher negra, vão debater pelo WhatsApp o tema "Quem tem medo do Feminismo Negro? Vivências de Jovens Mulheres do Odomodê". Interessados em participar podem pedir adesão ao grupo pelo telefone (27) 99297-5575.
Também integram a ação postagens no Instagram do calendário afro, com datas históricas para a população negra. No dia 25 de janeiro, a "Revolta dos Malês", rebelião contra o escravismo e a imposição religiosa católica, em Salvador (1835). No dia 29 de janeiro, a morte de José do Patrocínio, jornalista e ativista da causa abolicionista, no Rio de Janeiro (1905).
Segundo o subsecretário da Semcid, Breno Panetto, a oficina vai ajudar a fortalecer o protagonismo juvenil por meio do desenvolvimento de ações que promovam a formação dos moradores de Vitória.
"As oficinas visam à participação ativa dos jovens em suas comunidades, aprimorando habilidades que possam oportunizar a eles mais acesso a emprego e renda'', enfatizou o subsecretário.
O Odomodê oferece diversas atividades socioeducativas que têm como objetivo o resgate da cultura africana e afrobrasileira e de enfrentamento ao racismo, por meio de vivências, oficinas, grupos de estudos, visitas, grupos de convivência e cine afro, entre outras ações e atividades. Além de sensibilizar e estimular a juventude negra a buscar alternativas e possibilidades com autonomia e cidadania.
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