Após receber apresentações da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo, o Palácio da Cultura Sônia Cabral (Centro, Vitória) será palco do projeto "Cultura na Estrada", com apresentações presencias de quatro peças capixabas, a partir de 1º de setembro. Até o dia 5 do próximo mês, o público poderá conferir três montagens do Grupo Folgazões ("O Pastelão e a Torta", "A Lenda do Reino Perdido" e "Buffalo's Show") e uma da BD Produções ("A Geladeira Mágica").
Os espetáculos serão gratuitos e vão respeitar as medidas sanitárias relacionadas a Covid-19, especialmente no que tange ao distanciamento entre as cadeiras, o uso de álcool em gel e de máscaras, que serão obrigatórias durante toda a apresentação.
Os bilhetes serão limitados a 50 (50% da capacidade do teatro) e poderão ser retirados uma hora antes de cada espetáculo, no próprio local.
Como o nome sugere, o "Cultura na Estrada" - criado pela paulista Chaim Produções - também irá "cair na estrada" e fará apresentações em diversas regiões do Brasil. Ainda nesse ano, além de Vitória, a iniciativa vai circular por Salvador/BA, Brasília/DF, Goiânia/GO, Manaus/AM, Fortaleza/CE, Curitiba/PR, Belo Horizonte/MG, Recife/PE, Petrópolis/RJ, Porto Alegre/RS e Campinas/SP. As sessões são destinadas a ONGs e ao público em geral.
Diretora de Produção do evento em terras capixabas, Bruna Dornellas ficou responsável pela seleção dos espetáculos no Estado. "A Chaim nos contratou para fazer a curadoria e prezamos pela diversidade e pluralidade, escolhendo peças capazes de atingir todos os públicos. Tem drama, comédia e também atração voltada para as crianças", destaca.
"As montagens serão feitas apenas no Espírito Santo, pois uma das metas do 'Cultura na Estrada' é valorizar os artistas de cada região. Portanto, em cada cidade terá espetáculos de grupos locais".
Também à frente de uma das maiores produtoras de teatro do ES, a WB Produções, Bruna comemora o reinício das apresentações presenciais, após praticamente dois anos de atividades paralisadas por conta da pandemia da Covid-19.
"É muito importante essa retomada de forma gradual. Estamos parados há um bom tempo e abrir esse espaço aos nossos grupos locais é de muita relevância, visto que os pequenos grupos foram muito impactados com a crise sanitária. Essa aproximação do palco com o público é essencial para o nosso fazer teatral. É o que mantém a nossa arte acesa", complementa.
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