O circo está em voga no Espírito Santo. Nos dias 22, 23, 28, 29 e 30 deste mês, o Festival de Premiação Circense entra em cena. Realizado pelo Circo Le Peppe, com transmissão no Youtube e Facebook, às 19h, o evento vai premiar as atividades circenses em quatro categorias: Solo, Aérea, Cômica e Ineditismo.
O evento é realizado com recursos da Lei Aldir Blanc e promete, além de levar entretenimento ao público, incentivar os artistas da área que estão sofrendo com a pandemia. De acordo com Wender Caitano, de 39 anos, conhecido como 'palhaço Le Peppe' e dono do circo de mesmo nome, as expectativas são as melhores possíveis, já que o setor está parado há mais de um ano.
Para ele, além dos artistas estarem ansiosos, o público também será presenteado, já que anseia pelo retorno das atividades. "Todo mundo estará no conforto de casa e vai poder nos prestigiar. Buscamos artistas de todos os cantos do Estado. As atrações serão bem mistas, com atrações circenses feitas no chão (solo), como malabaristas, outras no alto, como os trapezistas, palhaços e derivados da música e do teatro, unidos pela linguagem do circo", afirmou.
Para os participantes, o festival traz alento em um período de crise. Somente com a seleção para se apresentar, o artista recebe R$ 150, podendo concorrer ainda a prêmios de R$ 1 mil, R$ 2 mil e R$ 3 mil.
Wander conta que está otimista com a expectativa de público para o evento. Pelas redes sociais, amigos compartilharam a novidade até alcançar mexicanos e russos.
"Conhecemos muita gente do segmento. Foi até feita uma campanha de incentivo mundial para que assistam ao festival. Estamos com uma expectativa muito positiva. É o melhor sentimento do mundo que temos. Neste projeto, pensamos nos demais profissionais, tentamos contemplar o máximo possível dos artistas, desde quem fez arte no sinal, vendendo bola, pintando casa, até os que estiveram trabalhando em outras áreas para sobreviver", afirmou.
Para o futuro, o palhaço permanece positivo. Enquanto amigos dizem que o circo vai acabar, ele pensa que, pelo contrário, o setor irá crescer. "Acho que as pessoas vão começar a dar valor. Quando a gente vai perdendo, vem a falta e damos importância. O circo é uma das poucas culturas que as pessoas podem ir em família, porque não tem maldade. É possível assistir com as crianças, adolescentes, pai, avô. Acho que será muito legal quando puder aglomerar, depois da vacina, claro", finalizou.
1º Festival de Premiação Circense do Espírito Santo
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