"O Coringa de, Joaquin Phoenix, precisa ter uma batalha com o Batman". Foi com essa frase que o quadrinista americano Frank Quitely levou a plateia à loucura no painel dedicado aos 80 anos do homem-morcego no primeiro dia Comic Con, nesta quinta-feira (5), em São Paulo.
Para o veterano, que dividiu o painel com diferentes gerações de quadrinistas do herói, o Coringa, do diretor Todd Phillips e do ator Joaquin Phoenix, precisa voltar às telas. "Sem nenhum efeito especial, esses caras me deixaram impressionadíssimos. A análise do filme não é mais como ele chegou a ter cabelo verde ou aquele rosto, é sobre como ele pode ter se tornado alguém tão insano. Nos finalmente o entendemos!", afirmou.
O próximo Batman será estrelado pelo ator Robert Pattinson, que tem data de estreia programa para o dia 24 de junho de 2021. Além do ator, o elenco do longa conta com Andy Serkis, Paul Dano, Zoe Kravitz, Jeffrey Wright e Colin Farrell.
Durante o painel, Quitely disse também que a insanidade de Coringa não deve ser comparada a atiradores de escolas americanas. "Ele é mais parecido com terroristas e alguns presidentes", afirmou o quadrinista.
"Toda vez que vou a um novo pais, eu peço desculpas por Trump [Donald Trump, presidente americano]. Fica a lição para vocês. Nas próximas eleições, saíam de casa e votem!".
O brasileiro Rafael Grampá, que trabalha com Frank Miller no próximo HQ que marcará um novo retorno do Cavaleiro das Trevas, disse que, apesar de ter muitas versões, Batman sempre agrada.
"Ele tem um visual tão impactante que qualquer criança se apaixona por ele. É impossível não ser fã. O Batman tem milhões de versões e todas elas funcionam. Por isso, ele vai durar para sempre", afirmou o quadrinista lembrando que há sombrias e ate cômicas do herói.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta