Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, não é exagero dizer que 2020 é o ano de Fábio Porchat. Além do sucesso dos episódios diários de Porta dos Fundos, no Youtube, - agora mais satíricos e críticos em relação à realidade política do país -, o humorista de 36 anos vem marcando "golaços de placa" na TV.
Ainda curtindo a boa recepção do "Papo de Segunda", no GNT, Fábio estreia nesta terça (4), a partir das 22h30, na mesma emissora, a nova temporada do "Que História é essa, Porchat?", talk-show que reúne anônimos e famosos compartilhando situações curiosas do seu cotidiano. Devido ao sucesso obtido na TV paga, o programa deve estrear na tela da Globo em outubro.
"Estamos voltando de uma forma diferente, mas o que importa é que vamos seguir em frente", adianta o apresentador, com o bom humor peculiar, em entrevista coletiva, que contou com a participação do "Divirta-se".
Agora, Porchat troca dedos de prosa com os convidados por videoconferência. Até a plateia será virtual, em um telão montado nos Estúdios Globo para se adequar às normas sanitárias exigidas pela Covid-19. "O programa foi feito sob o guarda-chuva do novo normal, mas sua essência, que é contar histórias, está ali. Elas funcionam presencialmente ou à distância. É a versão isolamento social dando resultado (risos)", brinca.
Ao todo, serão 17 episódios inéditos, que trazem experiências inusitadas vividas por Sandra Annenberg, Marcelo Médici, Monique Alfradique, Antônio Fagundes, Sheron Menezes, Luis Miranda, Grazi Massafera, Andreia Horta, Tom Cavalcanti e Alexandre Nero, entre outros convidados. Já na estreia, Porchat bate um papo com Rodrigo Hilbert, que conta como seu dedo ficou torto!
"Ele já deu várias versões da história, mas eram todas mentiras (sorri, ironicamente). Agora, prometeu falar a verdade!", satiriza, contando que os dilemas expostos por Grazi Massafera podem chocar.
"Você acredita que uma mulher linda daquelas teve lombriga? Fiquei surpreso! Só quem não ficou surpresa foi a minha mãe (brinca, em gargalhadas). Contei essa história e ouvi essa pérola: 'Normal, quem nunca teve lombriga? Eu já tive muitas!", confessa, arregalando os olhos.
De acordo com Fábio Porchat, gravar um programa com os convidados à distância mostrou-se bem exaustivo. "É difícil não sentir o calor das pessoas", responde, parando para pensar alguns minutos. "Isso é o tempero, aquela coisa de improvisação, sabe? Com o novo formato, só consigo gravar um episódio por dia. Me sinto mentalmente esgotado assim que termina cada entrevista", relata.
Perguntado sobre quem gostaria de receber em "Que História é essa ...", Porchat diz que possui "alguns sonhos não realizados". "Faustão, William Bonner e Zeca Pagodinho..., Ah, tem o Roberto Carlos, também... Vivo cobrando o Roberto. Ele sempre diz, na próxima temporada eu vou (risos). O Faustão, por exemplo, acho que vai esperar que eu vire um Jô Soares. Quando estiver 28 anos no ar, vai para participar da minha despedida", ri, em tom de homenagem.
Fábio adianta que, na nova temporada, as histórias dos anônimos têm tudo para viralizar. "Tem cada coisa maluca! Uma mulher disse que mandou nudes errado para o marceneiro, pois deveria ser enviado para o crush (risos). Ela tentou apagar, mas o rapaz falou que já tinha visto (risos)... Tem outra que, de tão bêbada, tomou desinfetante no lugar de água, para tentar curar a ressaca", diverte-se, enfatizando que só não aceita receber políticos em sua atração.
"Nada a ver, né? Todo mundo só fala disso... Até nos classificados, vemos frases como 'Vende-se um Chevete e Fora Bolsonaro!' (risos). Queremos falar de situações do cotidiano, de coisas que faz você ficar emocionado", complementa, fazendo questão de informar que a primeira temporada do "Que História é essa, Porchat?" deve estrear sua primeira temporada na TV Globo em outubro, ainda sem data e horário definido.
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