Os dias de Regina Duarte como secretária especial da Cultura chegaram ao fim. O anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro em sua conta no Twitter, afirmando que a atriz irá comandar a Cinemateca em São Paulo, instituição responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira e é vinculada à Secretaria da Cultura.
"Regina Duarte relatou que sente falta de sua família, mas para que ela possa continuar contribuindo com o Governo e a Cultura Brasileira assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em SP. Nos próximos dias, durante a transição, será mostrado o trabalho já realizado nos últimos 60 dias", escreveu o presidente.
No vídeo, a atriz demonstra alegria com o novo convite para assumir a Cinemateca e brinca com a "fritura" de seu cargo nos últimos dias. O presidente explica que isto nunca aconteceu e que isso é notícia para desestabilizar o governo.
"Eu acho que você quer ajudar o Brasil, e o que eu mais quero é o seu bem pelo seu passado e por aquilo que você representa para nós. A Cinemateca, do lado do seu apartamento, ali em São Paulo, você vai ser feliz. Estou chateado porque você se afasta do nosso convívio em Brasília", diz Bolsonaro.
A atriz responde que está sendo um presente assumir este novo cargo pois sentia falta da família: "A família está querendo a minha proximidade. Estou sentindo muita falta dos meus netos e dos meus filhos".
O pedido aconteceu durante um café da manhã com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio da Alvorada, na manhã desta quarta-feira (20). Para o lugar dela, o ator Mario Frias foi convidado pelo presidente para assumir a Secretaria Especial da Cultura, diz o site R7.
Em entrevista à CNN, no último dia 6 de maio, o ator disse que seria uma honra assumir o cargo e que se considera apto para tal função. [Aceitaria] sem dúvida. Não tenho medo disso, não. Tenho vontade, tenho conhecimento e não tenho pretensão nenhuma de ser o dono da verdade. Se essa oportunidade vier para mim, vou montar um time de primeira, afirmou.
Regina Duarte assumiu a pasta em 4 de março, com a missão de "pacificar" o embate entre a classe artística e a indústria da cultura com o governo federal. A atriz chegou a romper um contrato de 50 anos com a Globo para entrar no governo.
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