Flor do Caribe volta ao ar na Globo nesta segunda-feira, 31. A reprise ocorre por conta do impacto da pandemia do novo coronavírus nas gravações da próxima novela das seis inédita, Nos Tempos do Imperador.
A reportagem participou de coletivas virtuais com a presença de diversos atores do elenco nas últimas semanas. Eles relembraram as gravações, fizeram balanços de mudanças em suas carreiras e traçaram um paralelo entre a produção e o ano de 2020.
Grazi Massafera, que vive a protagonista Ester, por exemplo, comentou, sobre a época das gravações: "até então, eu trabalhava como atriz. Hoje, eu me divirto como atriz, tenho paixão pelo que faço. Naquela época ainda não tinha descoberto como trabalhar com paixão. Eu trabalhava com sofrimento, sabe?".
José Loreto, o Candinho, gravou diversas cenas de Flor do Caribe com Laura Cardoso, a Veridiana, e relembrou uma história engraçada em uma ocasião na qual ofereceu seu lugar para a veterana sentar. "Ela me deu o maior esporro! 'Se quiser sentar, eu sento, se quiser eu te tiro! Petulância!'. Foi um esporro que eu fiquei uns dois meses 'travado' com ela", contou.
Cinnara Leal relembrou sua personagem, Nicole, que é alvo de atitudes racistas por parte de Dionísio (Sérgio Mamberti) na trama de Flor do Caribe. "No momento que ela sofre racismo, ela executa uma frase da Nina Simone: você precisa se levantar da mesa quando o amor não estiver sendo servido. Isso serve não só para relações amorosas, mas para as relações humanas, na verdade. Seja ela amorosa, na amizade, no trabalho e principalmente quando se fala de racismo, respeito e dignidade. Ela levanta da mesa e vai embora", analisou.
O diretor Jayme Monjardim relembrou a escolha da Guatemala e do Rio Grande do Norte para gravação de cenas e acredita que a novela segue atual. "Não acho que envelheceu nem um pouco. Toda história de aventura, todo romance, não envelhece. Não existem temas na novela que ficaram pra trás atualmente".
Foi durante uma das coletivas de Flor do Caribe que nasceu a primeira neta do diretor. "Estou indo, minha netinha está chegando. Muito obrigado a todos. Estou muito emocionado", explicou, na ocasião.
Luiz Carlos Vasconcelos comentou que seu personagem, Donato, o "levava a lugares muito dolorosos. Vivi ao longo da novela uma gama de cenas muito fortes". Juca de Oliveira relembrou seu personagem, Samuel, que perde os pais durante o nazismo: "Ele jamais consegue se livrar desse terror", disse.
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