Cartão postal da Serra, o Parque da Cidade - que fica na divisa entre os bairros Parque Residencial Laranjeiras e Valparaíso - virou ponto de encontro de pessoas que buscam fazer exercícios físicos bem próximos à natureza. Além disso, o espaço tornou-se alvo de ações culturais, como a presença de feiras de artesanato.
Em conversa com a reportagem do "Divirta-se", de A Gazeta, o prefeito Sérgio Vidigal (PDT) afirmou que, a partir de 2021, planeja a construção de mais parques na cidade, incentivando ainda mais a prática da cultura e do conhecimento.
"Queremos ampliar o número de parques, levando esses espaços especialmente para áreas onde o risco social é maior. Além disso, faz parte do projeto a implementação de ações culturais, como a criação de bibliotecas e ateliês, onde, além de exposição, podemos promover oficinas de formação artística. Nossa ideia é estimular a economia criativa e a geração de renda", explica.
Vidigal também revelou os locais onde os parques devem ser construídos. Entre os espaços escolhidos, está o Sítio Histórico de Carapina, que é formado pela Capela de São João Batista (construída em 1562), ruínas do casarão e um cemitério. A área é tombada pelo Conselho Estadual de Cultura.
Outros pontos que ganharão os parques são: região próxima ao Mestre Álvaro; as lagoas Juara e Jacuném, que fazem parte da Bacia Hidrográfica do Rio Jacaraípe e deságuam na Praia de Jacaraípe; Caminho do Mar, em Bicanga (feito em parceria com a Vale); e Lagoa Maringá, em Manguinhos.
Em notícia divulgada em primeira mão ao jornal A Gazeta, Sérgio Vidigal afirmou ter um projeto para a construção de um anfiteatro no Campus do Ifes, em Manguinhos. A Serra é a única cidade da Grande Vitória a não contar com um teatro municipal
"Pensamos em construir em uma área de 150 mil metros quadrados. O projeto prevê um teatro de 600 lugares, com uma área reservada para exposições. O orçamento é de R$ 6,7 milhões, que viria do governo federal por meio de uma emenda parlamentar que criei como deputado federal. Agora, como prefeito, vou conversar com a bancada capixaba em Brasília para tentar aprová-la", adianta.
Fora dos holofotes culturais desde 2016, a Lei Chico Prego, criada em 1999, deve ganhar uma reestruturação até o final do ano, de acordo com o prefeito, que repassou à reportagem os planos para a cultura do município em 2021.
"Queremos a volta da lei, especialmente pelo momento difícil por que passa a classe cultural da Serra, por conta da pandemia. Devemos fazer uma série de reuniões com artistas do município e com o Conselho Municipal de Cultura. A ideia é fazer uma reformulação, dando mais ênfase à aprovação de projetos de moradores da Serra", complementa.
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