Em 2019, pela primeira vez em mais de 171 anos, desde que foi construída, a Igreja de Queimado, em São José do Queimado, na Serra, passou pela sua primeira reforma. Até então, as paredes do local não tinham recebido nem sequer uma demão de tinta e o trabalho foi árduo para repor as ruínas do sítio histórico. Agora, sinalização, iluminação e até as placas turísticas precisam ser instaladas no local, além de outras melhorias no entorno, como nas estradas, também serão feitos.
A expectativa é de que essas novas obras façam as estradas que chegam até a igreja ficarem mais acessíveis para carros e outros veículos, como motos e bicicletas, além de aumentar a segurança com iluminação em toda a extensão e entorno da igreja e sinalização turística para os que não conhecem o local.
Segundo o prefeito da Serra, Sérgio Vidigal (PDT), ainda não há um prazo para isso já que o projeto ainda está sendo elaborado. “A gente espera que dentro de 60 dias já esteja com esse projeto em andamento. E depois de iniciadas as obras, que não têm prazo para começar, a previsão de encerrar os trabalhos é de 180 dias após o início”, destaca, à Gazeta.
De acordo com o atual chefe do Executivo municipal, que herdou a obra da gestão do prefeito passado, Audifax Barcelos (Rede), a segunda fase da reforma e revitalização também será entregue a uma empresa do terceiro setor, como aconteceu com a primeira etapa.
“Está faltando sinalização na estrada, iluminação no local propriamente dito, recuperação da estrada para se chegar até lá, porque os acessos, que a gente chama de acessos de conquista, estão todos ruins... E todo esse processo, inclusive de sinalização turística, precisa ser realizado”, pondera Vidigal.
Na ocasião, em março do ano passado, quem assinou e entregou o projeto de recuperação das chamadas ruínas de Queimado foi o Instituto Modus Vivendi, representado pela figura de sua presidente, a empresária Erika Kunkel Verejão.
À época, Erika destacou que “a recuperação daquele sítio histórico é muito mais do que só o monumento”. “Há uma história por trás e os elementos preservados lá, como a escada, as paredes, parte do piso, mostram o cuidado com que o trabalho foi feito. Dado o tempo que o local ficou sem manutenção, literalmente em ruínas, foi um dos processos mais difíceis de serem executados”, disse, à reportagem.
Naquele episódio, os R$ 2,8 milhões investidos foram divididos entre: R$ 1,3 milhão pago em parceria pelo Sindicato do Comércio Atacadistas e Distribuidor do Espírito Santo (Sincades); e R$ 1,5 milhão desembolsado dos cofres públicos do município.
Mesmo entregando o espaço como inaugurado, inclusive aberto ao público, como está hoje, o então prefeito Audifax já havia adiantado que o local precisaria de mais reformas. À época, disse até que havia visto projetos que previam banheiros para os visitantes, sala de administração e até salas de apoio para grupos de visitantes.
Em março de 2020, o ex-prefeito estimava que mais R$ 3 milhões precisariam ser investidos, ao contrário de Vidigal, que diz preferir ter acesso aos projetos, que ainda serão elaborados, para começar a falar em valores.
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