O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou o pedido de liminar do mandado de segurança em que a Rede Sustentabilidade pede o afastamento de Sérgio Camargo da presidência da Fundação Palmares.
A decisão foi assinada pela ministra Regina Helena Costa, relatora do processo.
O partido solicitava a suspensão de Camargo do cargo após este se referir ao movimento negro como "escória maldita" e "vagabundos" em uma reunião privada no fim de abril.
Escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para o cargo em novembro de 2019, Camargo teve a nomeação suspensa por liminar no dia 4 de dezembro. Mas em fevereiro deste ano, ele foi reconduzido pelo STJ, atendendo a pedido da Advocacia-Geral da União.
Além de negar reiteradamente a ocorrência de racismo estrutural no país, Camargo já defendeu o fim do feriado da Consciência Negra, a extinção do movimento negro e chegou a afirmar que a escravidão foi "benéfica para os descendentes" de escravizados no país.
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