Tem capixabas na disputa do Festival Internacional de Webséries Rio WebFest 2019. O Espírito Santo ganhou duas indicações na maior celebração internacional da internet no Brasil, que acontece de 15 e 18 de novembro, na capital carioca. A capixaba Janini Paganini disputa na categoria Melhor Performance (Infanto-Juvenil), com a websérie "Resistentes 2 - A Justiça Será Feita", de Abel Santana, enquanto "Vidas Reversas" foi indicada para a categoria de Incentivo a Produção Digital Brasileira.
A primeira produção foi lançada em fevereiro deste ano e está disponível no YouTube. A segunda, que também foi feita para a plataforma de vídeos do Google, ainda nem foi lançada e já disputa seu primeiro prêmio.
"Vidas Reversas" marca a estreia da produtora NAWEB Produções e tem a estreia prevista apenas em janeiro de 2020. Abordando temas como relacionamento abusivo e machismo, a obra concorrerá com séries do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Toda gravada no Estado e de forma independente, Vidas Reversas também conta com a equipe quase toda local. Jéssica Zanotelli, uma das proprietárias da NAWEB, se mostrou surpresa com a indicação.
Os únicos participantes que vieram de fora do Estado são os atores Priscilla Pugliese e Rodrigo Tardelli, do Rio de Janeiro. Para Rodrigo, que vive Samuel e foi indicado a Melhor Ator (Drama) pela série Até Você Me Esquecer, a indicação de Vidas Reversas por si só já é muito importante para a produtora. É um grande incentivo, um combustível ainda maior pra eles que estão começando e só tendem a melhorar.
Priscilla, que vive Renata, destaca que é importante o surgimento de novas produtoras desse tipo de série fora do eixo Rio - São Paulo, que concentra a maior parte da produção nacional. Produtos audiovisuais devem quebrar as fronteiras dos grandes centros. Ter contribuído para a produção de uma websérie capixaba me deixa muito feliz.
A série que rendeu indicação para Janini está pelo segundo ano no prêmio. Em 2018, "Resistentes" foi finalista na categoria "Incentivo à Produção Brasileira".
Segundo Abel, a segunda temporada da série seguiu com o mesmo objetivo da primeira temporada, que era ilustrar na web cenas do cotidiano. "Pode acontecer com qualquer um. Quem assiste fala isso. São situações muito comuns e personalidades que são comumente analisadas na sociedade", disse em entrevista ao Gazeta Online, em março deste ano.
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