Alexandre Frota, 57, foi condenado a pagar R$ 60 mil para Caetano Veloso, 78, por danos morais pela Justiça do Rio de Janeiro. O cantor e compositor entrou com o processo em 2017, após o deputado federal do PSDB ofendê-lo pelo Twitter.
Entre outras coisas, o político acusou o artista de pedofilia, ao relembrar o início do relacionamento entre o músico e sua mulher Paula Lavigne, 51, quando a produtora cultural tinha apenas 13 anos. A juíza responsável pelo caso considerou que os insultos proferidos por Frota "não foram superficiais" e levaram internautas a atacar o músico.
Nos últimos meses, Caetano venceu processo movido contra o guru do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Olavo de Carvalho, que também o chamou de pedófilo. Em maio, a juíza Renata Oliveira e Castro, da 50ª Vara Cível do Rio de Janeiro, julgou improcedente a impugnação do cumprimento de uma sentença de 2017 que condena Carvalho a pagar R$ 2,8 milhões por ele não ter apagado de suas redes sociais uma acusação de pedofilia contra o cantor.
Já Frota se envolveu em mais uma polêmica em janeiro de 2020, ao ironizar o fato do filho, Mayã, começar a cobrar por vídeos e nudes na internet. Ele mora na Bélgica e segue os mesmos passos do pai, com quem tem sérias desavenças.
Em sua conta do Twitter, Frota escreveu que até assistiria aos vídeos para ver se o menino de 19 anos levava jeito. "Engraçado que até janeiro passado [de 2019] ele reclamava e criticava. Achava um absurdo ser filho de ex-ator pornô", começou.
"Agora sou eu que sou pai de um ator pornô. O mundo dá voltas. Ainda não assisti, mas vou ver se ficou bom", completou.
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