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Após prisão de Belo, Gracyane Barbosa diz que alguns são oprimidos por tentar trabalhar

Após prisão de Belo, Gracyane Barbosa diz que alguns são oprimidos por tentar trabalhar

Modelo afirma não haver vilão ou mocinho e que é difícil trabalhar com arte no Brasil

Publicado em 17 de fevereiro de 2021 às 17:55- Atualizado há 4 anos

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Gracyanne Barbosa e Belo
Gracyanne Barbosa e Belo - Instagram/@belo. (Instagram/@belo)

Gracyanne Barbosa, 37, se manifestou nesta quarta-feira (17) sobre a prisão do marido, o cantor Belo, 46, pela Delegacia Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, durante a Operação É o que Eu Mereço. A modelo fitness diz ser triste ver como alguns são oprimidos por tentar dar continuidade ao trabalho. Afirma que Belo tem profundo amor e respeito por seus fãs e que cumpre com as normas sanitárias contra o coronavírus.

"Vivemos um novo normal, certo? Esse novo normal é para alguns ou para todos? Todos nós. Estamos nos virando para nos adequar às novas normas. Não existe vilão ou mocinho. Seria maravilhoso e ideal se pudéssemos ficar trancados em casa aguardando a vacina chegar, que, por sinal, vai demorar para o brasileiro, né? Mas como pagamos nossas contas?", indaga Barbosa em seu stories do Instagram.

"Nós ficamos meses em casa. E mesmo agora, não saímos. Não viajamos, não vamos a festas, bares, praia, mas precisamos sair para trabalhar. Todo o Brasil já voltou a trabalhar. Na realidade do nosso país, muitos nem puderam parar. Triste. É triste ver alguns destes sendo oprimidos em suas tentativas de continuidade ao trabalho", prossegue a artista.

Belo é investigado pela realização de um show em uma escola pública no Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, durante a pandemia. A apresentação começou na noite de sexta (12) e se estendeu até a manhã de sábado (13), dentro do Ciep (Centro Integrado de Educação Pública) Professor César Pernetta, e não teve autorização da Secretaria de Estado de Educação. Os responsáveis podem ser acusados de promover aglomeração e pela invasão.

Procurada, a Secretaria de Estado da Educação confirmou que não foi autorizado nenhum evento na unidade educacional no último final de semana e ressaltou que "desde o início da pandemia e a suspensão das aulas presenciais, a Seeduc não autorizou nenhum evento de qualquer natureza dentro de suas unidades escolares".

Além de Belo, Célio Caetano e Joaquim Henrique Marques Oliveira, sócios da produtora de eventos que organizou o show, também foram presos preventivamente. "A Justiça também decretou a suspensão das atividades da sociedade empresária e bloqueio das contas bancárias dos investigados até que se apure os prejuízos causados pela conduta criminosa", afirmou a polícia.

Na publicação no stories, Gracyanne Barbosa afirma que o "setor entretenimento voltou à ativa, com novas regras e novos formatos". "Meu marido foi abençoado com o talento do canto. Ele é contratado para isso. Chega pela porta de trás nos locais de shows, vai direto ao camarim e entra no palco. Só em cima dele, ele tem o contato e a noção do público."

"Desde que foi liberado voltar aos shows, ele tem feito a parte dele. Cumpre as normas, testa a sua equipe, verifica tudo pertinente a ele e a sua equipe. E assim se espera que todas as outras partes também façam. Belo tem profundo amor e respeito por seus fãs. Por isso ele arrasta multidões e ainda os embala com músicas que passam mensagem de amor", diz a modelo.

"Ele se preocupa com aglomerações e sempre reivindica quando se burla alguma regra deixando ele ou seus fãs em risco. Ele já pegou Covid e em casa tem a minha sogra e outros familiares nossos na zona de risco. Logo, nosso cuidado é redobrado também para a nossa casa. Ele não pode trazer para casa uma reinfecção ou uma variante" prossegue Gracyanne Barbosa, que acompanhou o marido até a Cidade da Polícia, local onde o cantor foi detido.

"Mas torno a dizer, precisamos trabalhar. Por nós, nossa família e várias famílias que dependem desse trabalho. Belo sempre atenta a todos e só sairemos dessa pandemia e desses momentos ruins se todos nos unirmos e fizermos nossa parte. É importante que o público se cuide também", diz.

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"E se for em um show do meu marido, ou outro qualquer, denuncie para a casa ou artista alguma irregularidade que o deixou em risco. Seja com questões de saúde ou outras questões. Mas é isso. Respirar fundo, orar e ter paciência. Trabalhar com arte sempre foi matar um leão por dia. Nos dias atuais e de pandemia, é matar leões a cada hora. Na verdade, não só com arte né minha gente. Nesse país tudo é difícil. Até correr atrás do sustento de nossa família. Enfim, obrigada a todas as mensagens de carinho."

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