A capixaba Gizelly Bicalho aproveitou a tarde desta segunda (17) para começar a semana com polêmica. A advogada criminalista de Vitória soltou o verbo sobre o que chama de seletividade penal e deu exemplo da situação explicando dois cenários com negros do morro da Capital e usuários de maconha que moram no mesmo bairro que o dela, Jardim da Penha.
A bonita conversava com outros confinados quando tocou no assunto e o trecho em que ela faz as comparações chegou a ser postado em seu perfil do Instagram com a legenda: "Nossa Advogada hoje à tarde falando um pouco sobre o que é seletividade penal".
Na gravação, Gizelly começa: "Você sabe o que é que é um menino negro descendo o morro correndo, às vezes, para jogar bola? A polícia vê e leva para a delegacia. Porque no bairro que eu moro, classe média-alta, Jardim da Penha, galera fuma maconha no meio da rua e polícia não para, não leva. Porque é seletividade".
Em seguida, continua: "Um negro descendo o morro só pode estar traficando ou matando alguém. Porque no meu bairro um branquinho andando com cigarro não é maconha".
Questionada, por meio de nota, a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) informa que "age de forma técnica e isenta nas situações em que constate o cometimento de algum delito, não sendo prática institucional o preconceito racial ou qualquer outro que o valha para justificar suas intervenções".
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