Rosimere Freitas, de 32 anos, foi coroada a Miss Segurança Brasil 2020 em cerimônia virtual que aconteceu na noite do último sábado (15) pelo YouTube. A capixaba, que atua como vigilante em uma terceirizada em Linhares, no Norte do Espírito Santo, comemora o título: “Estou muito feliz com o carinho de muita gente que está vindo falar, com a torcida... Sem palavras”.
Apesar de não ter planos por enquanto sobre o que fará com a coroa e faixa de vigilante mais bonita do País, Rosimere quer inspirar outras seguranças a seguirem o mesmo caminho e fala que sua história de superação pode ser um “espelho”, em suas próprias palavras. “Foi uma experiência única e o fato de o concurso engrandecer a vigilante mulher é melhor ainda, uma profissão tão masculinizada”, justifica.
E celebra: “Quero mostrar que para ser miss ninguém precisa ser perfeita. Precisa ser destemida. Na segurança, temos jornadas duplas, triplas, somos mães, esposas... Tudo o que podemos ser. E é isso que quero inspirar outras mulheres a enxergarem. Que podem ser o que quiserem e que podem, sim, se tornarem misses”.
Para Rosimere, além do preparo e cuidado com a aparência, o carinho da família e dos amigos também foi essencial para sua vitória. “Ganhar o concurso de primeira foi incrível. Mas só consegui isso porque tive apoio da empresa em que trabalho, de amigos, da família... Foi fundamental para a minha vitória”, conclui.
A capixaba, antes de ser coroada, já havia passado por uma seletiva com jurados e foi à final como uma das 13 meninas pré-selecionadas pelo próprio concurso, que celebrou sua 6ª edição neste ano. Pela Covid-19 e a quarentena imposta pela pandemia da doença, Rosimere carrega a faixa de 2020 – um ano atrasada.
Quando começou a trabalhar como vigilante, há pouco mais de um ano, descobriu o concurso de beleza só para mulheres da área e decidiu, então, encarar o desafio. "Achei superlegal ter um concurso para nós, mulheres da segurança, porque a profissão já é extremamente masculinizada e achei que o evento encontrou uma forma muito boa e legítima de nos valorizar. E acho que todas as meninas se sentem assim também, até por isso a honra em participar", fala.
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