Milhares de pessoas apoiaram um projeto de lei para imortalizar Dolly Parton, 75, com uma estátua no Capitólio de seu estado natal, Tennessee, mas a icônica cantora country americana recusou. Pelo menos por enquanto.
"Estou honrada com sua intenção, mas pedi aos líderes do legislativo estadual que retirassem o projeto de todas as considerações", escreveu Parton nas redes sociais.
"Com tudo que está acontecendo no mundo, não acho apropriado me colocar em um pedestal agora", disse a cantora.
"Espero, no entanto, que mais tarde, dentro de vários anos, ou talvez quando eu partir, se ainda acharem que eu mereço, então estou certa de que me sentirei orgulhosa em nosso grande Capitólio estadual como uma grata nativa do Tennessee", acrescentou.
Parton, que sempre lutou para manter a política fora de sua vida pública, anunciou recentemente que rejeitou duas vezes a medalha presidencial da liberdade oferecida pelo ex-presidente Donald Trump.
A autora de clássicos como "I Will Always Love You" e o hino da mulher trabalhadora "9 to 5" disse que Biden também mencionou uma condecoração. "Não trabalho para esses prêmios", disse ela.
Mais de 25.000 pessoas assinaram uma petição online para substituir as polêmicas estátuas dos Confederados no terreno do Capitólio em Nashville por uma representação de Parton, conforme proposto por um legislador estadual no mês passado.
Reverenciada por fãs de diferentes origens, Parton, uma filantropa de longa data, recentemente doou um milhão de dólares para a Universidade Vanderbilt.
Os recursos contribuíram para o desenvolvimento da vacina da Moderna contra o coronavírus.
Parton, que cresceu na pobreza, arrecadou 9 milhões de dólares em 2016 para preservar a vida selvagem do Tennessee.
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