A seleção brasileira de vôlei estreia nos Jogos de Tóquio na sexta-feira (23), contra a Tunísia. Porém, mesmo sem ainda ter entrado em quadra, o time já tem pelo menos um campeão: o ponteiro Douglas Souza, de 25 anos, que virou o queridinho das redes sociais ao mostrar, de forma muito bem-humorada, os bastidores da competição.
Douglas viu o número de seguidores nas redes sociais disparar nos últimos dias. No momento, já passou de 1 milhão de seguidores, juntando Instagram e Twitter. E a tendência é que esse número cresça ainda mais, uma vez que os vídeos dele têm viralizado e passado a pautar conversar na internet e fora dela.
Um dos primeiros foi o vídeo em que ele apresentava os três uniformes da seleção brasileira para a competição. Fazendo poses para a câmera, ele comenta de um jeito todo próprio: "Olha que gracinha". Outro sucesso absoluto nas redes foi um desfile numa passarela imaginária em pleno treino.
Recentemente, ele também mostrou o quarto em que está hospedado na Vila Olímpica. Os destaques foram o chuveiro, baixo demais para os padrões de altura dos jogadores de vôlei, e a cama de papelão, em cima da qual ele sambou.
"Gente, vocês viram que quase quebrou a cama?", riu. "Ainda bem que não quebrou. Deu certo. Deu para sambar, deu para quicar. Não, mentira. Mas vocês entenderam, cama super aprovada."
Douglas fez parte do time campeão olímpico em 2016, no Rio. Na ocasião, no entanto, ele era coadjuvante, uma vez que disputava posição com Lucarelli e Maurício Borges.
Na época, o atleta revelou que tem orgulho de representar a população LGBTQIA+ na seleção e que jamais escondeu a sua orientação sexual. "Eu sou a prova viva de que um LGBT pode jogar no alto nível, como um hetero", afirmou.
"Eu nunca me escondi para ninguém", disse. "Em todo clube com quem assinei, a diretoria sabia, os atletas sabiam. No meu dia a dia não muda absolutamente nada. Estou aqui a trabalho. Acho que vida pessoal e profissional são totalmente diferentes."
Ele também disse que, apesar de não ter sofrido homofobia no esporte, sabe que esse é um campo em que ainda há espaço para se avançar. "Precisamos levantar bandeira em busca de igualdade", avaliou. "Estamos fazendo isso no esporte, infelizmente a gente engatinha nessa fase ainda."
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