Marília Mendonça, 25, e a dupla Maiara e Maraisa comemoraram na tarde desta quarta-feira (14) a prisão do DJ Ivis, 29, após sua ex-mulher, Pamella Holanda, 27, denunciar uma série de agressões. As artistas participavam de uma coletiva de imprensa para falar da live "Patroas", dia 24 de julho, e o lançamento de uma música sobre violência contra a mulher.
Marília disse que uma pessoa da sua equipe mostrou a notícia no celular durante a entrevista e ela quase saiu pulando para comemorar durante a coletiva. Ela lembrou que muitas mulheres não denunciam seus agressores porque sabem que não vai acontecer nada. "[A prisão do DJ Ivis] é o mínimo que tinha que ser feito e a gente não tinha que comemorar isso".
Maraisa falou que a prisão do DJ Ivis é uma luz no fim do túnel por ele não ficar impune, principalmente por se tratar de um artista. "O povo gosta de passar a mão na cabeça por ser artista".
Muito jovens quando Luana Piovani foi agredida pelo ex-noivo Dado Dolabella, em 2008, as cantoras disseram que não sabiam que a atriz tinha sido vítima de violência e se solidarizaram. Recentemente, Luana afirmou que estava feliz em ver as mulheres se unindo porque na época dela não foi acolhida como a ex-mulher do DJ Ivis.
Marília falou que tem dimensão da atitude delas de adiantar o lançamento da música "Relacionamento Abusivo", gravada há dois meses e antes do caso de agressão a Pamella Holanda. Ela lembra que na pandemia as mulheres ficaram mais expostas à violência doméstica e a música é uma "atitude reativa" e impulsiva de falar "não dá mais".
Maiara defendeu a exposição de agressões como a Pamella na internet por considerar muito importante porque chega nas casas das pessoas que estão passando pelo mesmo problema. "Elas têm a reflexão: 'eu estou passando pela mesma coisa, o que ele está fazendo comigo é um relacionamento abusivo'. Ele está tendo padrões que vai me agredir [como a maioria dos casos]".
Marília Mendonça publicou há dois dias um trecho do trio cantando a música no Instagram e o vídeo foi visualizado por mais de 4,7 milhões de pessoas. Antes delas cantarem a canção, ela falou que no ano passado a Central de Atendimento à Mulher registrou um caso de agressão a cada 5 minutos.
"No dia que escutamos ela [essa música], choramos as três. Estávamos preparando um trabalho especial para essa música de conscientização sobre a importância da denúncia contra a agressão à mulher, justamente por saber que somos referências para muitas mulheres no Brasil, que passam todos os dias por situações parecidas e por muitas vezes se sentem desencorajadas a denunciar", escreveu Marília.
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