Com a agenda de shows vazia devido à pandemia do novo coronavírus, o cantor Gustavo Mioto, 23, precisou reduzir os custos e gastos dos funcionários e, portanto, dispensou cerca de 18 membros da sua equipe.
Procurada, a assessoria de imprensa do sertanejo afirmou nesta quinta-feira (25) que a conversa com os funcionários acontecia há pouco mais de um mês e por isso não pegou ninguém desprevenido. "Foi tudo em comum acordo entre as partes. Até que os shows voltem ao normal em meados de 2021, decidiram por liberar os profissionais para que eles possam ter outras oportunidades até tudo se normalizar."
Destacando o efeito da paralisação de eventos por causa da Covid-19, o comunicado ressaltou que não se trata de uma demissão em massa, mas de uma dispensa temporária até que tudo se estabilize. "O escritório manteve até quando pôde tudo, sem demitir e/ou reduzir salários, foram um dos poucos que conseguiram fazer isso."
A crise tem atingido com força o mercado da música no Brasil e no mundo. Mioto não é o meu primeiro artista a reduzir a equipe de funcionários.
O cantor Lucas Lucco, 29, por exemplo, tomou a decisão de cancelar sua agenda de shows até o fim de 2020 e, por isso, demitiu cerca de 20 funcionários da sua equipe. Segundo o comunicado divulgado pela assessoria do músico, ele acredita que é inviável fornecer entretenimento pago para a maioria das pessoas neste ano.
Até mesmo Elton John, 73, ficou no prejuízo. O astro perdeu 60 milhões de libras (R$ 401 milhões) e demitiu sua banda, incluindo parceiros de longa data, como o guitarrista Davey Johnstone e o baterista Nigel Olsson.
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