"Filhas de Eva" já é um sucesso no Globoplay. Em menos de um mês no ar, a trama de Stella (Renata Sorrah), Lívia (Giovanna Antonelli), Cléo (Vanessa Giácomo) e Dora (Debora Ozório) foi a mais vista da plataforma de streaming, com mais de 1 milhão de horas de consumo, segundo a colunista Patrícia Kogut, de O Globo.
Repleta de histórias sobre feminismo, a série é o ponto de partida da carreira na TV para Juliano Lobreiro. O carioca de 19 anos interpreta Gui, um jovem sonhador que vive um affair com Dora.
“É uma satisfação enorme, sou muito grato por ter tido a oportunidade de participar desse projeto tão incrível”, explica.
Para Juliano, a luta das mulheres por seu próprio espaço - tema central de "Filhas de Eva" - vai bem além da ficção: “Como homem, preciso estar disposto a ouvir, aprender e apoiar”, analisa o ator.
"É de extrema importância que eu reconheça os privilégios que tenho e que eu me esforce para desconstruir qualquer herança machista que eu possa ter. Além de ser um direito humano fundamental, a igualdade de gênero é a base para construção de uma sociedade justa", completa.
Para se preparar para a série, Juliano teve o apoio para gravações com profissionais que o ajudaram desde o teste, passando pela criação do personagem até o desempenho nas cenas finais. Com muita coragem de ir atrás de seus objetivos sem medo de se expor, artista e personagem compartilham o mesmo sonho: viver da melhor forma as fases da vida.
Apesar da estreia na telinha, Juliano já atuou em peças como “Santa Disciplina”, “Sonho de Uma Noite de Verão” e no musical “Suspiro Colegial”. Na busca por personagens que o desafiem como ator, Juliano tem como inspiração Rodrigo Santoro, Lázaro Ramos, Wagner Moura e Bruno Gagliasso.
A paixão pela atuação e pela arte começaram muito cedo, enquanto Juliano ainda acompanhava os desenhos na TV: “Acreditava nas histórias e pensava que todos os personagens existiam e sentia muita vontade de participar disso”.
Mas não se enganem, apesar da pouca idade, o artista também tem vivência nos bastidores. Por trás dos holofotes, Juliano já se encarregou de fazer sonoplastia, assistência de produção, contrarregragem e produção: “Foi uma experiência muito boa, ganhei mais intimidade com o ambiente do teatro, fiz amizades e pude entender melhor a importância de cada profissional”.
E no momento em que ele descobriu o papel do ator na sociedade, não houve mais dúvidas: “Acho incrível como um personagem pode impactar a vida de um telespectador, e como o ator tem a chance de viver outras vidas e tirar lições e aprendizados dessas vivências”.
E como em toda experiência, Juliano tirou proveito dos momentos vividos: “Essas trocas acrescentaram muito na minha bagagem como artistas e como pessoa”.
Mesmo com a estreia da série, Juliano continua estudando para outros projetos futuros: “Busco continuar evoluindo cada vez mais como ator para participar de outros projetos tão incríveis como Filhas de Eva”.
E como todo ator, os sonhos do jovem são infinitos. Assim, ele trabalha para conseguir mais papeis em sua carreira e almeja estar em cena com outros grandes nomes: “Seria especial para mim poder contracenar com Fernanda Montenegro, Lima Duarte ou Ary Fontoura”.
*Com informações da assessoria
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