Luísa Sonza, 21, foi uma das jovens personalidades do ano escolhidas pela Forbes para estampar a nova edição brasileira da revista, que fala sobre talentos nacionais de até 30 anos.
Ao lado de Carol Duarte, Maxwell Alexandre e Thiago Nigro, a cantora e esposa de Whindersson Nunes apareceu na capa da publicação, e tem recebido críticas de internautas por conta do feito. "Influência vazia, sem desenvolvimento algum", disse um internauta no Twitter. "Pode ser influência aqui, mas na Forbes não entendo o destaque".
As críticas foram suficientes para que Sonza fosse ao seu Instagram para fazer um desabafo, afirmando que "foi preciso muito trabalho para chegar até aqui", e que tudo o que conquistou foi com seu "suor e dinheiro".
"Hoje eu sou milionária e ganho tanto quanto meu marido, tenho a carreira totalmente independente em outra área que não tem nada a ver com o trabalho do meu marido, mas até hoje, se eu ler qualquer comentário em algum site de fofoca sobre mim, lá vai estar 'arrancando todo o dinheiro do Whindersson', 'Whindersson comprou a carreira dela', 'Whindersson que paga as coisas' e assim por diante, mesmo eu e ele dividindo até a conta de luz. A real é que é difícil aceitarem uma mulher de sucesso. Mas vocês vão ter que engolir", afirma.
Na publicação, a cantora ainda relembrou o começo de sua carreira, e diz que já foi chamada de "interesseira, puta, burra, encostada, vagabunda, entre outros milhares adjetivos" desde os seus 17 anos. Por ser esposa de um humorista que já fazia sucesso na internet, ela diz que sentiu-se como se tivessem colocado "uma venda em mim e na minha história".
"Todo meu trabalho era ignorado ou diminuído, simplesmente me colocando como alguém que não se podia considerar alguém. Mal sabiam que todas essas coisas que pareciam ser as 'vantagens' foram as coisas que mais me machucaram e fizeram ser as coisas (bem) mais difíceis de acontecer. E por isso valeu mais ainda a pena", afirma.
Ela também diz que o desabafo não tem a intenção de criar um "vitimismo" em cima de sua imagem, e nem de contar uma história triste, mas de mostrar o verdadeiro motivo de seu sucesso.
"Foi preciso muita estratégia só pra tirar tantos rótulos criados só por eu ter um relacionamento. Fora os rótulos que uma mulher que rebola a bunda (ou não) já carrega por si só. Tive que ser muito empreendedora pra conseguir mudar aos poucos os rótulos e fazer a música sobressair em meio a tanta merda" (sic), completa.
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